2000-2006 (QCA III)
ANIMAÇÃO TERRITORIAL: "EQUAL - de igual para igual" - EMPREENDER (para DESENVOLVER)"

Acrescentar valor às práticas e processos de desenvolvimento, às organizações e território envolvidos e às políticas de emprego e formação, através da promoção da participação ativa das pessoas, comunidades, e organizações.

 

ANIMAÇÃO TERRITORIAL: "EQUAL - de igual para igual" - Guia de Práticas Promissoras

Criação de uma rede sustentável, ativa e efetiva de investigação, elaboração e implementação de ações inovadoras, destinadas a aumentar o espírito empreendedor nas zonas rurais, através da criação de iniciativas geradoras de emprego para o público-alvo com maiores dificuldades de integração laboral.

 

INOVAÇÃO SOCIAL: VIVER LIVRE – Educação para a Prevenção - PREVENIR II

Implementação de iniciativas destinadas a formar e aconselhar todos os responsáveis pela educação dos jovens e a comunidade em geral, no sentido de se prepararem para melhor efetuarem o reconhecimento precoce do uso de drogas e outras dependências.

 

COOPERAÇÃO NACIONAL: Sementes de Futuro

Estímulo ao surgimento de um espaço de representação da intervenção e reflexão sobre o Mundo Rural português em Lisboa, com a valência de cabimentar uma estrutura de suporte técnico de apoio à concretização de um conjunto de reflexões e estudos sobre temas cruciais para o desenvolvimento rural em Portugal.

 

COOPERAÇÃO NACIONAL: Da Terra ao Mar

Evento “Portugal da Terra ao Mar 2004 – Vinhos Mundo Rural e Pescas”, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, dedicado à promoção dos produtos e culturas do mundo rural português e das comunidades piscatórias. Os GAL portugueses foram convidados a participar sob a forma de cooperação regional.

 

COOPERAÇÃO NACIONAL: Mais Além

Identificar um conjunto de ações capazes de potenciar a eficácia e eficiência dos produtos e ou da imagem cultural dos seus territórios, do qual resultou a planificação e realização das atividades identificadas e julgadas, por cada parceiro, de utilidade para o reforço das suas próprias estratégias.

 

COOPERAÇÃO NACIONAL: Reflectir

Promoção do desenvolvimento rural, através do empowerment dos stakeholders na animação territorial.

 

COOPERAÇÃO TRANSNACIONAL: Rede de Cooperação Transnacional para a Comercialização de Produtos Locais e Turismo

Destinou-se a consolidar, promover e sustentar de forma crescente o fenómeno da cooperação local, interterritorial e transnacional para haver massa crítica de produtos (turismo rural e os produtos típicos agro-alimentares artesanais) capazes de ocupar quota no mercado.

 

COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA: Botica Vegetal

Destinou-se a testar uma "nova" cultura agrícola e a sensibilizar os agricultores e a população em geral para a necessidade de implementação de culturas alternativas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios, numa sólida aliança entre agricultores, investigadores e comerciantes de plantas medicinais.

 

COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA: Rota dos Castelos

Projeto de cooperação para a promoção e valorização de um património com similitudes de ambos os lados e que deve ser utilizado para a promoção dos territórios e criação de atividade económica.

 

COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA: Rede de Caminhantes do Sistema Central

Criação de uma Rede de Caminhantes do Sistema Central desde Madrid até Fátima. Este projeto decorreu da necessidade de dar resposta à evolução de um novo sector turístico em territórios rurais, através da implementação/criação de novos produtos turísticos mais atrativos e diversificados, contribuindo para a revitalização das economias locais.

 

REDES PARA O DESENVOLVIMENTO: APURE - Associação para as Universidades Rurais Europeias

Contribuir para o desenvolvimento da rede de atores dos meios rurais, nomeadamente através das Universidades Rurais Europeias (URE). Foi constituída igualmente para valorizar o princípio da Educação Popular, aberta a todos, convivial e não formal, baseando-se na troca e cruzamento de saberes para produzir e difundir novos conhecimentos ao serviço do reforço de competências específicas do desenvolvimento do mundo rural.

 

REDES PARA O DESENVOLVIMENTO: GEIE - Agrupamento Europeu de Interesse Económico

Criação e funcionamento de uma rede de cooperação transnacional para a comercialização de produtos locais e de turismo rural, integrado grupos de países da UE e de fora da UE.

 

DESENVOLVIMENTO LOCAL: Trilhos

Reforço dos espaços relacionais de integração sócio laboral na Beira Interior Sul, através da implementação de um conjunto de atividades de base local, orientadas para a promoção da participação crescentemente ativa dos grupos com maiores dificuldades de integração (Mulheres e Jovens).

 

PATRIMÓNIO CULTURAL: Ex-Libris – Reconverter/Adaptar/Certificar o Bordado de Castelo Branco

O projeto Ex-Libris propôs-se requalificar e valorizar a atividade e ativos do Bordado de Castelo Branco, considerando tratar-se de um dos elementos do património cultural local mais agregador, com maior enraizamento e reconhecimento. As suas potencialidades apresentam-se como um vetor chave do desenvolvimento local, requerendo para tanto de mecanismos efetivos que promovam a sua proteção, requalificação e valorização.

 

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL: VIVER – Vidas e Veredas da Raia - REVISTA | Suplemento

Pretende constituir um importante contributo para a informação e formação para o desenvolvimento local e promoção da qualidade de vida das pessoas que habitam a região da BIS.

 

FORMAÇÃO: Estudo/Investigação: Avaliação da Oferta Formativa e de Qualificação de Adultos em Contextos Rurais

Diagnosticar e avaliar as ações desenvolvidas ao nível da qualificação de adultos em contextos rurais nos domínios das necessidades de competências de animação para o desenvolvimento e da estruturação (conceção/programação) de ações de formação de suporte à integração no mercado de trabalho.

 

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE: A Floresta como Factor de Atratibilidade e Desenvolvimento dos Territórios

Promover e consolidar o associativismo florestal e a melhoria do desempenho das estruturas organizativas das florestas, bem como implementar um modelo de trabalho de gestão sustentável da floresta.

 

PUBLICAÇÕES: Autos de Memórias de entre duas Idanhas

Recolhas de memórias culturais e religiosas de Idanha-a-Nova.

 

PUBLICAÇÕES: Guia de Práticas Promissoras - Animação Territorial e criação de Atividades em Meio Rural

Constitui uma das respostas ao principal objetivo da Iniciativa EQUAL: incentivar a inovação e acrescentar valor às práticas e processos de desenvolvimento através da participação ativa de comunidades e organizações, facilitando o intercâmbio de experiências e a transferência e disseminação de práticas e metodologias entre territórios.

 

PUBLICAÇÕES: Cozinhados Lembrados

Recolha gastronómica e de tradições do concelho de Penamacor.

 

 

 

"EQUAL - de igual para igual"
EMPREENDER (para DESENVOLVER)

      

      

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Animação Territorial
  • Criação de Atividades em meio Rural
     

Descrição:

Empreender (para Desenvolver) - Acrescentar valor às práticas e processos de desenvolvimento, às organizações e território envolvidos e às políticas de emprego e formação, através da promoção da participação ativa das pessoas, comunidades, e organizações, as quais tiveram um papel determinante na apropriação sustentada dos processos de mudança e desenvolvimento, com bases nas potencialidades, necessidades e aptidões dos locais envolvidos.

 

Objetivos gerais:

  • Inverter processos de desertificação humana;
  • Dinamizar e criar espírito empreendedor de modo a contrariar tendências de domínio de uma economia de sobrevivência a curto prazo;
  • Criar necessidades de emprego para mulheres e jovens;
  • Identificar formas de aproveitamento dos recursos existentes (físicos e humanos), para tornar estas zonas mais atrativas.

 

Ações:

  • Rede interativa de desenvolvimento local - Organização Funcional - Criação dos 4 Pólos de Desenvolvimento Local sediados em 4 micro territórios integrando 2 técnicos por Pólo;
     
  • Tertúlias: Participação da Mulher no desenvolvimento local- "Dar a Palavra às Mulheres!" - Realização de tertúlias com diferentes temáticas de 2 em 2 meses;
     
  • Programa de Rádio - "Dar a Palavra aos Jovens";
     
  • Boletins Informativos;
     
  • Apresentação pública de relatórios e elaboração conjunta de planos de atividade;
     
  • Associação virtual FICAR - Criação de uma associação virtual;
     
  • Inovar e Empresariar o Bordado de Castelo Branco;
     
  • Maio Adentro - "A Festa do Desenvolvimento" - Atividades de encerramento do Projeto EQUAL;
     
  • O cantinho dos Artesãos: Ciclo de exposições dos artesãos do território;
     
  • Grupo de Cantares Tradicionais Saca Sons / Grupo de Cabeçudos de Zebreira;
     
  • Comemoração de épocas e datas festivas;
     
  • Atendimento "Porta Aberta";
     
  • Campanha de Solidariedade e Voluntariado - "Alguém espera algo de si".

 

Destinatários:

Mulheres e Jovens das zonas rurais.

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-sul - Coordenadora do projeto;
  • GRINCOP 
  • ETEPA 
  • MENAGEM

 

Local de implementação:

4 concelhos da Beira Inteiror Sul - Idanha-a-Nova, Vilha Velha de Ródão, Castelo Branco e Penamacor.

 

Resultados / Produtos:

A constituição da Rede e criação da figura do animador local permitiu encontrar uma forma de equilíbrio entre a intervenção da ADRACES e os modos de vida locais, acentuando a proximidade e o interconhecimento com a população. A instituição ganhou assim, maior visibilidade e credibilidade junto da população, melhorando a sua capacidade de identificação das necessidades e aspirações dos públicos. 

Os territórios e os públicos prioritários estão melhor preparados para assumir os desideratos globais propostos, pois foram criadas e consolidadas forças e dinâmicas anteriormente inexistentes, nomeadamente ao nível da melhoria do bem-estar da população, mudança de mentalidades, aumento do espírito de participação ativa e aquisição de conhecimentos e novas visões de desenvolvimento pessoal.

 

Calendarização:

Início a 03-06-2002 a 30-04-2004

 

Programa de financiamento:

Programa -  EQUAL - "de Igual para Igual"

 

 

 

VIVER LIVRE – Educação para a Prevenção
PREVENIR II

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Inovação Social
  • Prevenção de drogas e toxicodependências

 

Descrição:

A Família é a entidade educativa por excelência, detendo um papel central na educação dos filhos. Porém, a Escola é claramente a segunda entidade mais importante em todo o processo educativo, pois é por demais conhecida a cada vez menor disponibilidade da entidade familiar, transferindo para a Escola a responsabilidade de representar um papel cada vez mais predominante e decisivo no processo educativo. Este tem vindo a ser um processo natural e gradual, em que a Escola tem assumido um papel crescentemente ativo na educação global dos jovens. Pese embora essas crescentes atribuições e responsabilizações, elas têm que ser reforçadas, sistematizadas e melhoradas, introduzindo nas suas atividades extra-curriculares necessidades e atividades de ocupação educacional, numa lógica de continuidade, fundamentalmente na área das prevenções das (toxico)dependências.

Neste enquadramento, pareceu-nos importante e crucial que para o tema "Prevenção da (Toxico)Dependência", as atividades se focalizassem essencialmente no Meio Escolar (ensino básico 3º ciclo - 7º, 8º e 9º anos), pois é neste meio e nesta estrutura etária que os “chamamentos" são mais efetivos e ativos, as escolhas estão na ordem do dia, os "caminhos" são diversificados, as imperfeições sociais e humanas são mais sentidas, as capacidades de resposta e as soluções demasiado frágeis e imperfeitas, ... Daí que, com este projeto se pretendeu efetuar uma inter-face entre família/Escola/Comunidade, numa perspetiva de criação gradual e crescente de necessidades, para que o projeto não se esgote nele próprio e tenha efetiva utilidade e continuidade, bem como ser transferível em termos de métodos e metodologias para outros locais, instituições e grupos-alvo.

O projeto desenvolveu-se sob o lema VIVER LIVRE - Escola a Intervir - Alunos Sempre a Abrir - Comunidade a Aderir. Consideramos que a Escola tem que chamar ao seu seio os diversos atores intervenientes na educação dos jovens, deve ter um papel mais ativo na coordenação e orientação dos papéis e dos comportamentos das "instituições" educativas (pais, comunidade, escola), assumindo um papel cada vez mais decisivo e pró-ativo na construção de atitudes, comportamentos e valores, num empreendimento tão valioso como são os jovens.

O projeto teve 4 Ações, aplicadas em simultâneo nas 2 escolas selecionadas:

1 - VIVER LIVRE - Planeamento, Sensibilização, Formação, Ação
2 - VIVER LIVRE - Escola a Intervir
3 - VIVER LIVRE - Alunos Sempre a Abrir
4 - VIVER LIVRE - Comunidade a Aderir

As ações e atividades realizadas no primeiro ano letivo repetiram-se, em termos de rubricas principais, no segundo ano letivo, revestidas de características de progressão e aprofundamento temático, no sentido de se rotinarem as atividades implementadas, para que o projeto se tornasse auto-sustentável.

De salientar ainda que se tratou de um projeto em que os alunos desempenharam um papel pró-ativo de elaboração, decisão, execução e avaliação. A equipa técnica do projeto, apenas serviu de elemento conciliador, coordenador, facilitador, mobilizador e orientador. Foram os alunos os apropriadores do projeto, auto-responsabilizando-se pelo seu sucesso, continuidade e exemplaridade.

 

Objetivos gerais:

  • Desenvolvimento, promoção e implementação de uma política pró-ativa de prevenção, assente na informação clara e desmistificada, apoiada em metodologias inovadoras que asseguram a sua perpetuidade;
     
  • Promover e aumentar a informação relativamente ao consumo de drogas em meio escolar;
     
  • Implementação de iniciativas destinadas a formar e aconselhar professores, famílias, responsáveis pelas ações educativas, enfim, todos aqueles responsáveis pela educação dos jovens e a comunidade em geral, no sentido de se prepararem para melhor efetuarem o reconhecimento precoce do uso de drogas e outras dependências e quais as respostas mais adequadas a cada situação, bem como, promover a participação dos respetivos pais e docentes como agentes de prevenção;
     
  • Reduzir a vulnerabilidade dos jovens, relativamente ao consumo de drogas, bem como promover a sua capacidade de reflexão e perceção, bem como interiorização de conceitos, tais como responsabilidade, liberdade e escolha, favorecendo o seu potencial de análise e crítica construtiva;
     
  • Definição de linhas diretrizes em matéria de prevenção, com o objetivo de desenvolver nos jovens atitudes que lhes permitam evitar as dependências;
     
  • Identificar factores de risco potenciadores do consumo de drogas ou comportamentos marginais associados; prevenir situações de comportamentos desviantes e de risco, ao longo do desenvolvimento estrutural do indivíduo; sensibilizar os jovens para a prática e manutenção de estilos de vida saudáveis, como meio de prevenir comportamentos aditivos; apoiar e orientar crianças e jovens em situações de risco;
     
  • Produção de trabalhos e materiais de divulgação efetuados pelos alunos ao longo de todo o projeto, como resultado da aplicação de estratégias de prevenção realizadas e efetuadas ao longo das sessões com os alunos.

 

Ações:

1 - VIVER LIVRE - Planeamento, Sensibilização, Formação, Ação

Atividade 1 - Criação do GAIAP - Gabinete de Apoio à Implementação de Ações de Prevenção

 

2 - VIVER LIVRE - Escola a Intervir

  • Atividade 1 - Formação de Pais, Professores e Encarregados de Educação
  • Atividade 2 - Criação de Grupos de Trabalho Temáticos
  • Atividade 3 - Viver Livre e Saudável - Semana Local da Prevenção

 

3 - VIVER LIVRE - Alunos Sempre a Abrir

  • Atividade 1 - Viver Livre - Sessões de Treino 
  • Atividade 2 - Viver Livre - Estórias sem Fim...
  • Atividade 3 - Viver Livre - Sessões Aquário
  • Atividade 4 - Carta de Normas e Princípios Orientadores para Viver Livre
  • Atividade 5 - Jornal VIVER LIVRE
  • Atividade 6 - Gabinete Viver Livre (na Escola e na Vida)

 

4 - VIVER LIVRE - Comunidade a Aderir

Atividade 1 - Colóquios/Seminários/Jornadas Viver Livre

 

Destinatários:

  • Adolescentes
  • Pais e famílias
  • Técnicos
  • Outros (autarquias,…)

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão
  • Escola EB 2,3 c/ S/ Ribeiro Sanches de Penamacor
  • Câmaras Municipais

 

Local de implementação:

BIS

 

Resultados / Produtos:

  • O projeto executado respondeu às necessidades e problemas diagnosticados em candidatura, uma vez que todos os objetivos propostos foram concretizados com sucesso, sendo até ultrapassados, nomeadamente com todo o trabalho que foi desenvolvido com a atividade relacionada com a criação do gabinete interno de apoio nas escolas, que extrapolou os objetivos propostos inicialmente, uma vez que foram efetuados, além do despiste de situações em alunos sinalizados pelas escolas, o atendimento e acompanhamento psicológico individual de alunos e respetivos pais/famílias, bem como o seu aconselhamento e respetivo encaminhamento;
     
  • Redução da vulnerabilidade dos jovens relativamente ao consumo de drogas, promoção da sua capacidade de reflexão e perceção, interiorização de conceitos, tais como responsabilidade, liberdade, escolha; aumento do seu potencial de análise crítica construtiva; desenvolvimento, promoção e implementação de uma política pró-ativa de prevenção, com informação clara e desmistificada que permitem a sua perpetuidade;
     
  • Elevado número de alunos para aconselhamento, atendimento individualizado e acompanhamento psicológico, bem como pais/famílias e professores que recorreram frequentemente ao gabinete para encaminhamento de casos;
     
  • Extrapolação das atividades do projeto relativamente aos objetivos inicialmente propostos para o gabinete interno de apoio criado nas escolas, assim como do n.º de horas nas sessões realizadas com os alunos das turmas selecionadas;
     
  • Folhetos e desdobráveis; vídeos (“Tchim, a Droga e o Benjamim”); jogos (“Prevenir a Brincar”); réguas; fitas porta-chaves; bases de rato para computador; autocolantes; livros (“O Amigo Secreto” de Graça Gonçalves - gostar) cedidos pela U.P. de Castelo Branco, referente à Prevenção Primária da Toxicodependência;
     
  • Caixas porta Cd’s (“A Vida é uma Amizade, A Droga uma Curiosidade”); T-Shirts (“Os verdadeiros amigos são aqueles que não te obrigam a nada”); esferográficas (“Vida Saudável, Vida Agradável”); fitas porta-chaves (“Quanto anos tens, quantos viverás, pensa nas drogas e verás”); frases trabalhadas com os alunos, nas sessões que decorreram ao longo do ano letivo 2003/2004;
     
  • Podemos referenciar a crescente participação, tanto dos discentes na programação e discussão de todas as ações e atividades do plano, assim como o crescente interesse dos respetivos alunos; relativamente ao gabinete interno de apoio criado nas escolas; para além do bom relacionamento e de todo o trabalho harmoniosamente realizado entre as entidades parceiras. Não podemos deixar de fazer referência ao elevado grau de interesse e de empenho no trabalho realizado com as escolas, especialmente com a Escola EB 2,3 c/ S/ Ribeiro Sanches de Penamacor, cuja entidade manifestou sempre uma enorme dedicação neste tipo de intervenção;
     
  • Sublinhe-se o enorme interesse de todos os docentes e não docentes da respetiva escola, bem como o crescente envolvimento dos alunos nas ações e atividades do projeto.

 

Calendarização:

2003 - 2004

 

Programa de financiamento:

PREVENIR II - IDT

 

 

 

Sementes de Futuro

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Nacional
  • Desenvolvimento Local

 

Descrição:

Estímulo ao surgimento de um espaço de representação da intervenção e reflexão sobre o Mundo Rural português em Lisboa, com a valência de cabimentar uma estrutura de suporte técnico de apoio à concretização de um conjunto de reflexões e estudos sobre temas cruciais para o desenvolvimento rural em Portugal, conducentes à elaboração de documentos referenciais/estratégicos em cada uma das temáticas e à preparação de outras iniciativas de animação e promoção do desenvolvimento rural.

 

Objetivos gerais:

  • Definir uma estratégia de cooperação onde a primordial vertente assenta no meio de atingir a escala necessária e o reforço qualitativo com base nas complementaridades, que o trabalho em rede na cooperação permitirá;
     
  • Criar um espaço de representação da intervenção e de reflexão sobre o Mundo Rural Português;
     
  • Dinamizar a reflexão e produção teórica, com vista à produção de documentos estratégicos, em torno de cinco temas concretos:
     
    • Estatuto das Associações de desenvolvimento Local
    • Plano Nacional de Desenvolvimento Rural / Alternativas de financiamento ao desenvolvimento local em meio rural
    • Comercialização de produtos Locais
    • Cooperação interterritorial
    • Marketing e identidade dos territórios
       
  • Promoção e divulgação, junto de entidades públicas e privadas dos documentos de referência e estratégicos das temáticas atrás descritas.

 

Ações:

  • Centro de debate/reflexão/documentação: reflexão e produção teórica, com vista à produção de documentos estratégicos, em torno de cinco temas concretos:
     
    • Estatuto das Associações de Desenvolvimento Local;
       
    • Plano Nacional de Desenvolvimento Rural / Alternativas de financiamento ao desenvolvimento local em meio rural;
       
    • Comercialização de produtos locais;
       
    • Cooperação interterritorial;
       
    • Marketing e identidade dos territórios.

 

Destinatários:

  • ADL’s
  • Territórios

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

Entidades locais gestoras da Iniciativa Comunitária LEADER +, cobrindo a totalidade do território rural nacional. Sendo composta a parceria por 47 entidades, das quais 44 são Associações de Direito Privado, sem fins lucrativos, 2 cooperativas e 1 agrupamento complementar de empresas.

 

Local de implementação:

Portugal

 

Resultados / Produtos:

Publicações sobre as temáticas enunciadas

 

Calendarização:

2003-2006

 

Programa de financiamento:

LEADER+ - Vector 2 – Medida 1 – Cooperação Interterritorial

 

 

 

Da Terra ao mar

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Nacional
  • Desenvolvimento Local
  • Promoção Produtos e culturas do mundo rural
  • Turismo

 

Descrição:

O Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) organizou o evento “Portugal da Terra ao Mar 2004 – Vinhos Mundo Rural e Pescas”, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, entre os dias 29 de Junho e 3 de Julho, dedicado à promoção dos produtos e culturas do mundo rural português e das comunidades piscatórias, junto dos cidadãos urbanos nacionais e de numerosos estrangeiros, que se encontram em Portugal nesta época do ano, já que ela coincide com a realização do Euro 2004.

Os GAL portugueses tendo sido convidados a participar consideraram vantajoso organizar esta participação sob a forma de cooperação regional.

 

Objetivos gerais:

  • Divulgar e valorizar os produtos de qualidade junto do público urbano, em particular o artesanato, os produtos agro-alimentares, a cultura e o turismo rural;
     
  • Promover as potencialidades e oportunidades dos territórios rurais;
     
  • Difundir a intervenção qualificada dos atores locais organizados em parceria.

 

Ações:

A participação consistiu em:

  • Participação num stand comum a todas as entidades locais gestoras do PIC LEADER+, através de mostra de produtos de artesanato e agro-alimentares, dinamização de provas de produtos de qualidade, com particular destaque para o dia 30 de Junho de 2004 (dia da Beira Interior);
     
  • Participação com um stand próprio na galeria do pavilhão dedicado à promoção do território e ao marketing institucional;
     
  • Promoção da cultura local através do convite para a atuação dos seguintes grupos:
    • Saca sons
    • Sacabuxa

 

Destinatários:

  • Territórios
  • Agentes

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES
  • Raia Histórica
  • Rude
  • Pró-Raia
  • ADERES
  • ADRUSE
  • Pinhal Maior

 

Local de implementação:

Lisboa

 

Produtos / Resultados:

  • Ao divulgar e promover os produtos locais de qualidade junto de um público citadino apostou-se na promoção do território em termos turísticos, sendo estes dois vetores estratégicos conducentes à melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais;
     
  • A ideia de um “Mundo Rural Globalizado”, cujos objetivos estão consubstanciados numa estratégia integrada para o território que visa mobilizar, reforçar e aperfeiçoar sobretudo a iniciativa rural, a organização e as competências locais, incentivar e melhorar a cooperação entre os centros rurais, dinamizar e assegurar a divulgação de saberes e tradições que conferem ao mundo rural a sua identidade, a realização do projeto interagiu totalmente com a operacionalização da estratégia definida nos Planos de Desenvolvimento Local definidos para cada um dos sete territórios de intervenção.

 

Calendarização:

2004

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

Guia de Práticas Promissoras - Animação Territorial e criação de Atividades em Meio Rural

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Publicações
  • Animação Territorial e criação de Atividades em Meio Rural

 

Descrição / Enquadramento:

Este documento, intitulado “Animação Territorial e Criação de Atividades em Meio Rural – Guia de Práticas Promissoras”, constitui uma das respostas ao principal objetivo da Iniciativa EQUAL: incentivar a inovação e acrescentar valor às práticas e processos de desenvolvimento através da participação ativa de comunidades e organizações, facilitando o intercâmbio de experiências e a transferência e disseminação de práticas e metodologias entre territórios.

 

Elaboração Técnica / Autores / Conceção e Redação

Por Portugal:

  • António Realinho - ADRACES - Diretor executivo
  • Teresa Magalhães - ADRACES - Coordenadora Técnica do Projeto
  • Olga Preto - ETAPA - Coordenadora Territorial
  • Gabriela Abreu - MENAGEM - Coordenadora Territorial
  • Camilo Mortágua - Perito na área do Desenvolvimento Local e Enquadramento e Acompanhamento de práticas
  • Oliveira das Neves - Especialista em avaliação e validação de práticas e produtos
  • 8 Animadores Territoriais - Equipa EQUAL de Terreno:
    • Celso Lopes
    • Carina Marcelino
    • Marta Santos
    • Clarisse Santos
    • Gisela Vaz
    • Paulo Pinto
    • Tiago Penedo
    • Sandra Vicente 

Por Espanha:

  • Mercedes Cófreces Martín – AVAPA (Diputación de Palencia, responsable Administrativo y Financiero del Proyecto EQUAL-INDECO ) – Jefa del Departamento de Fomento y Desarrollo.
  • Teresa Marchán García – AVAPA (Diputación de Palencia) – Coordinadora Técnica del Proyecto.
  • 4 Animadores Territoriales y 6 Agentes de Empleo y Desarrollo Local – Equipo EQUAL del Territorio.
  • Animadores del Territorio: 
    • Maite Gonzalez Gutiérrez
    • Miguel Angel Alonso García
    • Jaime Cabellero López
    • Yolanda Jimenez del Bianco
  • Agentes de Empleo y Desarrollo Local: 
    • Blanca Novis Alonso 
    • Sergio Domínguez Calderón 
    • Agustín Cabeza López 
    • Sonia Pérez Villacorta 
    • Beatriz Redondo Baños 
    • Gerardo León Palenzuela

Por França:

  • Thierry Blang – CFPPA de Montmorot – Chef de file du projet ELAN
  • André Auriére – Boutique de Gestion de Franche-Comté
  • Odile Proust – AFIP Bourgogne & Franche-Comté – Membre du comité de pilotage ELAN
  • Dominique Ragot – CCADIFA – Membre du Comité de pilotage ELAN
  • Yves Cantenot – CRFA – Membre du Comité de pilotage ELAN
  • 7 Animateurs-formateurs de l’équipe ELAN:
    • Marie-Ange Christophe – ADFPA
    • Véronique Da Silva – AFIP Bourgogne & Franche-Comté
    • Françoise Schroeder – Boutique de Gestion de Franche-Comté
    • Jérôme Barthe – Boutique de Gestion de Franche-Comté
    • Gaëtan Aymonier – CFPPA de Montmorot
    • Steve Gormaly – CFPPA de Montmorot
    • Jacky Girardot - AFPASA

 

Coordenação Técnica:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

ADRACES - Coordenação da Parceria
AVAPA
ELAN

 

Fotografias:

ADRACES 
AVAPA
ELAN

 

Impressão e acabamentos:

Oficial Design, Lda.

 

Design e Produção Gráfica:

Oficial Design, Lda.

 

Revisão de textos:

ADRACES – Teresa Magalhães e Celso Lopes
AVAPA - Teresa Marchán
ELAN - Françoise Schroder

 

Tiragem:

2000 Exemplares 

 

Calendarização:

2004

Programa de Financiamento:

EQUAL

 

 

 

Trilhos

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Desenvolvimento Local
  • Desenvolvimento Local Integrado

 

Descrição:

O Projeto "Trilhos - Desenvolvimento Local Integrado", concebido pela ADRACES (Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul), pretende ser um reforço dos espaços relacionais de integração sócio laboral na Beira Interior Sul, através da implementação de um conjunto de atividades de base local, orientadas para a promoção da participação crescentemente ativa dos grupos com maiores dificuldades de integração a qualquer nível (Mulheres e Jovens), especialmente o nível laboral, atribuindo-lhes maior autoconfiança e autoestima através dessa participação ativa em atividades.

Neste enquadramento determinou-se designar esta proposta de projeto de “Trilhos – Desenvolvimento Local Integrado”, uma vez que se pretende ir de um lugar a outro encetando uma direção muito precisa, ou seja, percorrer caminhos que permitam criar/desenvolver capacidades de fazer coisas novas, formar espíritos que possam ser criativos, que possam examinar e não aceitar tudo o que lhes é oferecido. Criar dinâmicas locais através da implementação de um trabalho técnico em rede, cujas competências de animação social, cultural e económica possam colocar as comunidades e públicos-alvo nos “trilhos” do desenvolvimento e do sucesso e bem-estar pessoal e profissional, com maior equidade social.

 

Objetivos gerais:

  • Aumentar, desenvolver e consolidar uma rede interativa local, cujas sinergias permitam efetuar políticas ativas de formação, apoio e acompanhamento de iniciativas individuais e coletivas criadoras de emprego e apoio social;
     
  • Promover ações de animação territorial para mobilizar a população e fazer emergir ideias e projetos que comecem a criar as dinâmicas locais necessárias ao desenvolvimento pessoal e local;
     
  • Combater o desemprego mediante a qualificação e/ou requalificação de públicos com maiores dificuldades de integração laboral, através da implementação de um conjunto de ações de informação, sensibilização e formação orientadas e estruturadas à medida das necessidades e possibilidades locais de empregabilidade;
     
  • Reforçar a participação e envolvimento das populações e coletividades, através da reanimação de atividades e vivências culturais e valorização dos recursos e saberes locais;
     
  • Reforçar qualificações com ações e conteúdos programáticos adaptados, facto que promoverá o reforço das capacidades dos agentes que intervêm junto desses grupos, nomeadamente as entidades, técnicos e formadores;
     
  • Promover ações que potenciem o voluntariado, palavra de conteúdo perdido com o tempo e que é necessário reabilitar.

 

Ações:

  • Estudo e Diagnóstico

Realizar um estudo e diagnóstico ao território de intervenção do projeto por forma a realizar o desenvolvimento de atividades de utilidade social como o apoio a tarefas burocráticas, esclarecimentos gerais à população, introdução de novas formas de acesso à informação e à formação por parte dos jovens e das mulheres, bem como atividades de animação Sócio-Cultural que criem ondas de dinamismo local que incentivem o empreendorismo, são os objetivos subjacentes à filosofia e funcionamento dos Pólos, numa tentativa de combinar elementos estruturais e funcionais, fomentar atividades inovadoras e exemplificativas, adotando medidas de equidade social e territorial como objetivo a corrigir/minimizar os desequilíbrios registados e otimizar o bem estar social. 

  • Ciclo de Tertúlias "Participação da Mulher no Desenvolvimento Local"

Discutir, refletir e incentivar a promoção e a participação das Mulheres no Desenvolvimento Local através de atividades inovadoras e diferenciadas com capacidade de impulsionar a participação de Mulheres de todas as áreas e quadrantes sociais;
Promover atividade como criadoras de projetos e iniciativas, mas sobretudo e especialmente geradoras de auto-emprego, de combate ao desemprego local e pondo em simultâneo em prática a auto-aceitação, auto-afirmação e práticas de senso de responsabilidade.
Estimular e despertar o interesse do Voluntariado;

  • Quando for grande quero ser…

Sensibilizar os jovens para a importância da escolha da futura profissão, facilitando aos jovens, ferramentas de apoio no auxílio à escolha da futura profissão e/ou na orientação profissional e sobretudo evidenciar como as profissões podem ser exercidas no meio rural;
Realizar um prévio levantamento das profissões mais mencionadas e referidas pelos jovens;
Realizar colóquios/seminários com intervenções de profissionais das áreas mais indicadas na fase anterior e que desempenhem as suas funções em territórios rurais, nomeadamente na Beira Interior Sul;
Elaborar um dossier de conclusões/material didático referente às duas etapas anteriores.

  • (Re) Ativar Tradições

Permitiu desenvolver um conjunto de atividades direcionadas para a população, com os seguintes objetivos: recolha de ideias, sugestões e cooperações, através da auscultação informal da população no decorrer das atividades; valorizar, destacar e revitalizar saberes, costumes e tradições locais; sensibilizar e motivar a população para a importância da preservação do património histórico e cultural existente; Promover o convívio e sentido de utilidade pessoal entre públicos, essencialmente de mulheres e idosos; criar dinâmicas locais e formar grupos de trabalho informais com espírito voluntarista capaz de criar iniciativas e desenvolver atividades locais.

  • Trilh@s - o portal do desenvolvimento local integrado

Objetivo do portal era mostrar o projeto, o território, os Pólos, a sua localização, as atividades dos projeto e a calendarização das mesmas, mas também e sobretudo ser uma ferramenta que pudesse de alguma forma promover e incentivar o empreendorismo rural, através da interação da oferta e procura de emprego, formação, etc... de uma forma mais global.

  • Boletim Informativo "Trilhos - no Caminho do Desenvolvimento Local"

Boletim consistia em provocar as populações que participavam nas atividades/ações do projeto a darem a conhecer o que faziam através de pequenos textos, fotos, etc... um meio de comunicação feito para e pelas pessoas do território e do projeto.

  • Divulgação das Atividades na Imprensa Local

Porque é fundamental e indispensável divulgar as atividades que se fazem, utilizámos todos os meios de comunicação disponíveis para o fazer. Até porque as populações gostam de ver nos jornais o que vão fazendo.

  • Por Dentro do Associativismo e Empreendedorismo

Promover o associativismo e o empreendedorismo através de formação e informação informal.

  • Pelo Mundo das Profissões

Objetivos: Sensibilizar os jovens para a importância da escolha da futura profissão; Facilitar aos jovens, ferramentas de apoio no auxílio na escolha da futura profissão; Dar a conhecer aos Jovens a existência da Classificação Nacional de Profissões; e evidenciar como as profissões podem ser exercidas no meio rural.

  • Formação Inicial dos 8 Agentes de Desenvolvimento Local

Ações de Formação. Dotar os agentes de desenvolvimento local que iam integrar o projeto com formação para poderem desenvolver o projeto com mais e maior eficácia; troca de experiências. 

  • Apoio Familiar e Comunitário

Ações de Formação. Dotar a população de ações de formação que se consideraram importantes e que as pessoas pretendiam. 

  • Nutrição, Saúde e Bem-Estar Familiar

Com esta acção de formação pretendeu-se dotar a comunidade local, principalmente as mulheres, com informação precisa que pudesse melhorar a sua qualidade de vida em relação à saúde e alimentação. Assunto fulcral nos nossos dias, no que diz respeito à importância da alimentação no seio familiar.

  • Oficina das Artes: Arraiolos, Bainhas Abertas e Bordados

Dotar a população, nomeadamente as mulheres com formação em áreas que as levem a uma participação ativa.
A ação de formação contou também com os seguintes módulos teóricos: Desenvolvimento e Valorização Pessoal; Saúde, Higiene e segurança no Trabalho e Igualdade de Oportunidades.

  • Música e Canto Tradicional

Provocar a participação das mulheres inativas, em ações como a Música por forma a provocar-lhe uma participação mais ativa.

  • Desenvolvimento e Valorização Pessoal

Conjunto de exposições, como forma de impulsionar os artesãos locais e novos artesãos, divulgando os seus trabalhos através de exposição itinerante pelos 4 concelhos de intervenção da ADRACES.

  • Seminários "Ambiente e Recursos Naturais"

Formação informal, através de experts em áreas importantes para o território e sua população.

  • Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

Ações de Formação. Dotar a população de ações de formação que se consideraram importantes e que as pessoas pretendiam. 

  • Ação Ferreiro e Tratador de Cavalos

Ações de formação em áreas muito específicas e tradicionais que a população aclamava. 

  • Ciclo de Workshops " Associativismo e Empreendedorismo"

Formação informal, através de expert em áreas importantes para o território e sua população. Forma diferente de provocar a participação da população.

  • Compreender e Preservar o Meio Ambiente

Formação informal, através de experts em áreas importantes para o território e sua população. Forma diferente de provocar a participação da população, como p.e. desmistificar os anfíbios.

  • Apoio Familiar e Estratégias e Mecanismos de Voluntariado e Animação Social

Ação de formação, em que numa delas existiu uma competente componente prática em contexto real numa IPSS local.

  • Igualdade de Oportunidades

Ações formativas com que se pretendeu obter de competências técnicas que visavam a identificação de problemas de desigualdade entre mulheres e homens e conceber estratégias para a sua superação.

  • Agora a Voz é dos Jovens

Fomentar a democracia participativa através da afirmação da cidadania ativa;
Dar palavra pública aos jovens criando uma oportunidade para exporem os seus anseios, as suas expetativas e os seus sonhos;
Sensibilizar jovens e algumas instituições para uma reflexão partilhada sobre o desenvolvimento das suas terras, motivando e provocando o empreendedorismo;
Criar um grupo de trabalho informal para a reflexão das condições e expectativas laborais, confrontando e confrontando-se com os responsáveis pelos destinos políticos, económicos e culturais do território.

  • Férias a abrir… pela Natureza agir

Um campo de férias não residencial dirigido aos jovens dos 8 aos 14 anos. Ateliês de tempo livre, duas formas de ocupar os jovens nas férias de verão e Páscoa. Destaca-se aqui a forte componente da realização de parcerias para a organização das atividades.

  • Escola de Restauro de Móveis Antigos e Construção de Ferragens Tradicionais

Ação de formação numa arte tradicional e forte expressão artesanal. Potencializar o empreendedorismo.

  • Oficina das Artes: Pintura em Porcelana, Vidro e Trabalhos em Estanho

Formação informal, através de formadores em áreas importantes para a população mais inativa do território, a feminina, como forma de provocar a sua participação. 

  • Construção de Instrumentos Musicais Tradicionais

Formação numa área de interesse na recuperação de instrumentos musicais tradicionais, assim como provocar a participação de quem participou nestas formações a interessar-se e constituir um grupo de música tradicional como forma de estimular a participação, nomeadamente da população feminina

  • 28.    Informática e Novas TIC

Ações de formação numa área com bastante interesse e que só existem em centros mais urbanos. Levar até aos meios rurais as TIC para incentivar o empreendedorismo.

 

Destinatários:

A área territorial de intervenção do Projeto é de 1050,7 km 2, abrange 23 freguesias rurais dos Concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão (Concelhos que constituem a Beira Interior Sul).
Especialmente Mulheres Desempregadas de Longa Duração e Jovens à Procura do Primeiro Emprego.

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

Gestora de projeto:

ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-sul

Parceiros:

Município de Idanha-a-Nova;
Município de Castelo Branco;
Município de Penamacor;
Município de Vila Velha de Ródão.

 

Local de implementação:

Os Pólos de Desenvolvimento Local e o Centro de Informação Rural estão distribuídos no território da seguinte forma: 

Pólo de Desenvolvimento Local Campina
Sede: Zebreira
Freguesias abrangidas: Ladoeiro, Segura e Zebreira

Pólo de Desenvolvimento Local Campo Albicastrense
Sede: Ninho do Açor
Freguesias abrangidas: Louriçal do Campo, Ninho do Açor, Sobral do Campo e Tinalhas

Pólo de Desenvolvimento Local Pinhal Norte
Sede: São Vicente da Beira
Freguesias abrangidas: Almaceda e São Vicente da Beira

Pólo de Desenvolvimento Local Raiano
Sede: Penamacor
Freguesias abrangidas: Águas, Aldeia de João Pires, Aldeia do Bispo, Aranhas, Bemposta, Benquerença, Meimão, Meimoa, Pedrógão de S. Pedro, Penamacor, Salvador e Vale da Sra. da Póvoa

 

Resultados / Produtos:

Consolidação e materialização das dinâmicas e metodologias de intervenção inovadoras e territorializadas, promovendo o desenvolvimento das comunidades locais e suas gentes.
Elaboração de diagnóstico e monitorização efetuado ao funcionamento do Pólos para análise de registo dos beneficiários para definição e justificação de novas estratégias e linhas de atuação para novos projetos.

4 Pólos de Desenvolvimento
Web Site http://www.adraces.pt/trilhos/
Cozinhados Lembrados 
Exposições e Mostras artesanais diversas
Grupo Saca Sons

 

Calendarização:

06/02/2005 a 06/02/2007

 

Programa de Financiamento:

POEFDS (Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social)

 

 

 

Autos de Memórias de entre duas Idanhas

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Publicações
  •  Autos de Memorias de entre duas Idanhas

 

Coordenação da edição:

Adelino Américo Lourenço

 

Edição:

Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Idanha-a-Nova

 

Grafismo, fotografia e paginação:

Carla Costa
Francisco Mateus

 

Impressão:

Santos & Costa, Lda.
Porto de Mós

 

Tiragem:

2000 Exemplares

 

Depósito Legal Nº:

235226/05

 

Programa de Financiamento:

LEADER +

 

 

 

Ex-Libris – Reconverter/Adaptar/Certificar o Bordado de Castelo Branco

      

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Património Cultural
  • Adaptação e reconversão profissional
  • Certificação de produto
  • Formação Profissional
  • Inovação

 

Descrição:

O Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL teve como vocação específica acrescentar valor: às práticas e processos de inserção no mercado de trabalho; às organizações envolvidas nas parcerias de desenvolvimento; às políticas de emprego e formação profissional. Teve como características básicas a constituição de parcerias de desenvolvimento compostas por entidades de natureza diversa e complementar, valorizando as características distintivas das entidades; a inovação e o carácter experimental das ações; a cooperação transnacional; a disseminação de resultados; o empowerment; o envolvimento de empresas.

O projeto Ex-Libris propôs-se requalificar e valorizar a atividade e ativos do Bordado de Castelo Branco, considerando tratar-se de um dos elementos do património cultural local mais agregador, com maior enraizamento e reconhecimento, tanto interno como externo. As suas potencialidades apresentam-se como um vetor chave do desenvolvimento local, requerendo para tanto de mecanismos efetivos que promovam a sua proteção, requalificação e valorização.

O projecto e os tangíveis criados visam constituir soluções para as seguintes problemáticas diagnosticadas:

  • Inexistência de procedimentos técnicos e científicos que permitissem proceder à certificação do Bordado;
     
  • Deficientes procedimentos de qualificação de ativos, inexistência de dispositivos de formação específicos, ausência de perfil profissional específico;
     
  • Inexistência de procedimentos tecnológicos inovadores associados à atividade que a tornassem mais competitiva sem a desvirtuar;
     
  • Deficiente promoção e valorização estratégica do bordado enquanto imagem de marca regional.

Os Tangíveis criados permitem acionar os processos de requalificação, valorização e promoção estratégica da atividade, nas suas dimensões de arte tradicional e atividade económica.

 

Objetivos gerais:

Ação 1 e 2 – Ex-Libris (Projeto)

  • Conceber e testar procedimentos, mecanismos e estratégias de reconversão da atividade e seus ativos, com vista à certificação;
     
  • Sensibilizar, mobilizar, informar, envolver e motivar ativos e atores para a importância da atividade e sua certificação;
     
  • Promover estratégias e mecanismos de valorização e promoção da atividade;
     
  • Consolidar a Plataforma Regional “Ex-Libris”.

Ação 3 – Post-Libris (Disseminação dos Produtos do Projeto)

O Produto, ao ser disseminado/incorporado nas práticas das organizações incorporadoras, funcionará como solução para os seus problemas e gerará mais-valias e ganhos inequívocos para os seus utilizadores e beneficiários finais. A inovação experimentada e validada na A2 do Ex-Libris, para se desenvolver, ter efeitos sustentados e gerar mudança, tem de ter reconhecimento social, requerendo condições e contextos culturais, organizacionais e sociais que a validem, aceitem e integrem. É a disseminação que sustenta a inovação, porque a transfere, desmultiplica, permite influenciar "os sistemas" e consolidar a mudança.

 

Ações:

O Ex-Libris foi desenvolvido em 3 fases/acções complementares:

  • Acção 1: Preparação do Projeto (2005)
     
    • Aprofundar o diagnóstico de necessidades
    • Auscultar e envolver os atores-chave locais e/ou sectoriais
    • Auscultar e implicar os grupos-alvo
    • Aprofundar relações e envolver os trabalhadores das entidades parceiras
    • Implicar os diversos parceiros e montar a Parceria de Desenvolvimento
    • Construir/montar a parceria Transnacional
    • Conceber e planear o projeto final
       
  • Ação 2: Desenvolvimento do Projeto (2006-2007)
     
    • Criação de procedimentos, normas e especificações técnicas do produto: investigação especializada do percurso histórico e cultural do bordado de CB e da atividade; Conceber orientações técnicas para a certificação do Produto. Parceiro Coordenador – Museu de Francisco Tavares Proença Júnior;
       
    • Criação dos procedimentos, normas e especificações técnicas da formação: caderno de especificações técnico-pedagógicas da formação de formadores, de requalificação de ativos e formação inicial com respetiva caracterização de perfis profissionais; plano de formação tipificada para cada grupo identificado. Enquadrar e inserir o referencial no quadro de qualificações e na INO; aumentar a escolaridade e as qualificações técnicas das bordadoras e captação de novos activos. Parceiros Coordenador – ADRACES;
       
    • Conceção de software específico associado ao Risco: investigação, estudo e desenvolvimento de software que minimize o tempo de execução do desenho associado ao bordado, sem desvirtuar a tradição, constituindo ainda uma possibilidade real de personalizar o produto ao consumidor final, bem como recriar o produto final num processo interativo entre bordadora, produto, tradição, inovação e consumidor. Atrair novos ativos e ativos jovens; visualizar o produto final - argumento de comercialização. Parceiro Coordenador – Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Artes Aplicadas;
       
    • Estudo dos mecanismos e estratégias para a valorização e promoção da atividade: estudo que define e inventaria as possíveis estratégias de valorização e promoção da atividade e do produto e suas conexões com as restantes atividades económicas. Estabelece cenários de valorização e promoção, consubstanciados nos produtos criados e noutros que é preciso criar; instrumento de orientação estratégica para o futuro da atividade e sua sustentabilidade. Parceiro Coordenador – Câmara Municipal de Castelo Branco;
       
    • Produtos: elaboração, maquetização e apresentação dos trabalhos resultantes das diversas atividades com o envolvimento de todos os parceiros na sua conceção e apresentação;
       
    • Plataforma Regional: “observatório” constituído pelos atores-chave territoriais, direta ou indiretamente ligados à atividade, com a responsabilidade de refletir de forma conjunta sobre as temáticas tratadas e o “guardião” regulador da boa implementação do projeto;
       
    • 7.Testagem de Procedimentos Ex-Libris: mobilização de públicos e preparação do território para as mudanças, adaptações e suas vantagens que o projeto irá gerar. Testagem dos procedimentos criados, especialmente do referencial de formação;
       
    • 8.Conferências/Fóruns: análise e debate de temas relevantes em termos de património histórico-cultural, turismo, …;
       
    • 9.Balanço de Competências;
       
    • 10.Avaliação externa

Em simultâneo e em regime de complementaridade foi desenvolvido o Projecto Transnacional REPORT – Rede para a Requalificação e Valorização do Património Cultural, com um parceiro Francês - Féderation des Associations Rurales.

Ações do projeto REPORT:

  • Fóruns de intercâmbio de Ideias e Experiências
  • Conferências Internacionais sob o lema “Passado, um Presente com Futuro”
  • Site Report
  • Narrativa de boas-práticas “Abordagens e práticas de requalificação e valorização de património cultural e recursos humanos associados”
  • Elaboração e edição de cadernos temáticos a partir das reflexões geradas pela act. 1 e 2

 

  • Acção 3: Post-Libris - Disseminação dos Produtos do Projecto (2008)
     
    • Formação - Plataforma de Trabalho Colaborativo: Formação em sala equipada para aprendizagem em tecnologias da informação e comunicação com a duração de 7 horas (1 dia) com o objetivo de desenvolver competências de manuseamento de uma plataforma de trabalho colaborativo a ser utilizada pelos membros da CoP Post-Libris. Os formadores foram os Mediadores;
       
    • CoP Post Libris: Comunidade de Prática sede do projeto de disseminação. O seu funcionamento teve como referencial o modelo de E. Wenger. A CoP foi animada pelos Mediadores. A CoP definiu um plano de ação em função das 4 fases de desenvolvimento do processo de disseminação: convergência, apropriação, incorporação e resultados. Funcionou durante os 12 meses da Acção 3;
       
    • Formação Autores-Incorporadores: Workshop de aprendizagem realizado no contexto original do produto conduzido pelos Mediadores no âmbito da fase de Apropriação do processo de disseminação. Duração de 7 horas (1 dia de trabalho). Os autores foram mobilizados enquanto co-animadores da sessão;
       
    • Formação Ad-Hoc: 14 horas de formação deixadas em crédito para que a CoP as pudesse utilizar da melhor forma em função do Plano de Ação. Estas horas de formação poderão ser utilizadas no âmbito das fases de apropriação e/ou incorporação;
       
    • E-Coaching Post-Libris: Processos de blended coaching, com componente presencial e à distância (via plataforma de trabalho colaborativo) entre membros da CoP, nomeadamente através do binómio autores-incorporadores em que um dos autores assume o papel de coach de um dos incorporadores. Estes processos de coaching foram supervisionados pelos Mediadores;
       
    • Product Advocates: Inserida na fase de Apropriação, esta atividade visou qualificar alguns incorporadores enquanto advogados do Produto com o objetivo de facilitar a sua re-contextualizaçao no contexto organizacional mais vasto das entidades incorporadoras. A lógica subjacente é que, se forem os próprios colaboradores da entidade incorporadora a "defender" o produto, as eventuais resistências de outros colaboradores, equipas e/ou departamentos tenderão a diminuir. Esta "qualificação" será simbolizada através da atribuição de um Certificado de "Product Advocate" a entregar no início da fase de Apropriação do processo de disseminação;
       
    • Avaliação: Consubstanciou-se em duas dimensões: on-going e final. A avaliação on-going foi da responsabilidade da CoP. A avaliação final foi realizada pelos Mediadores utilizando a metodologia do Balanço de Competências.

 

Destinatários:

Ação 1 e 2 (Ex-Libris)

  • Bordadoras: Procedimentos, normas e especificações técnicas do produto com vista à sua preservação, valorização e promoção. Certificação de competências e reconhecimento da atividade de bordadora. Formação tecnológica e prática adequada. Valorização e promoção estratégica do produto. Domínio de novas tecnologias em processo inovador associado ao Risco;
     
  • Entidades Formadoras: Especificações técnico-pedagógicas para a formação de formadores e de ativos. Materiais pedagógicos adequados. Normativos de procedimentos técnicos de controlo da qualidade formativa e organização do processo formativo;
     
  • Formadores: Certificação de perfis de competências. Proteção e controlo da qualidade pedagógica. Materiais pedagógicos específicos e adequados. Normativos de organização da formação;
     
  • Região/Entidades públicas e privadas: Plano de reestruturação e proteção da atividade, sua valorização e promoção estratégica enquanto imagem de marca de qualidade e excelência da região. Potenciar o turismo cultural e atividades conexas. Plataforma regional de partilha e decisão.

Ação 3 (Post-Libris)

  • Os BENEFICIÁRIOS FINAIS DIRETOS da disseminação são os artesãos do linho e do ouro dos concelhos de Vila Verde e Póvoa de Lanhoso, assim como os do bordado a castanha de Marvão. Estes beneficiários finais retirarão da sua participação na disseminação vantagens de dois tipos: valorização profissional/empregabilidade e valorização pessoal/cidadania;
     
  • Os BENEFICIÁRIOS FINAIS INDIRETOS são os artesãos já no ativo que verão a sua atividade profissional fortemente valorizada por via da certificação dos produtos. Também aqueles que venham a frequentar as ações de formação concebidas à luz dos novos referenciais beneficiarão da maior especialização inerente aos mesmos.

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

Ação 1 e 2 do Equal

  • ADRACES (Coordenador)
  • Instituto Politécnico de Castelo Branco
  • Câmara Municipal de Castelo Branco
  • Museu de Francisco Tavares Proença Júnior

Parceria Transnacional

  • ADRACES (Coordenador)
  • Féderation des Associations Rurales (França)

Ação 3 do Equal (Post-Libris)

  • ADRACES (Coordenador)
  • Museu de Francisco Tavares Proença
  • ATAHCA - Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem Cavado e Ave
  • CEARTE - Centro de Formação Profissional do Artesanato
  • Município de Marvão

Parceiros Ativos não formais

  • CEARTE
  • PPART
  • CRAT
  • CITEVE
  • 9 Investigadores 
  • Espaço e Desenvolvimento
  • Bordadoras

 

Local de implementação:

  • Beira Interior Sul (acção 1 e 2 da 2ª fase do Equal)
  • Beira Interior Sul | Braga | Portalegre (acção 3 da 2ª fase do Equal)

 

Resultados / Produtos:

Ação 1 (Ex-Libris)

  • Diagnóstico Prospetivo da Atividade;
  • Base de dados com inventário e registo das bordadoras, locais de produção e comercialização, entidades ligadas direta e indiretamente à atividade, formadores da área, entidades formadoras e respetivo perfil dos grupos identificados.

Ação 2 (Ex-Libris)

  • Caderno de Especificações Técnicas do produto (Bordado);
  • Publicação “Colchas de Castelo Branco: percursos por terra e mar”;
  • Referencial formativo e perfil Profissional (inserido no Catálogo Nacional das Qualificações);
  • Ferramenta digital, composta por software RISCO e Website;
  • Guia prático de utilização do software Risco;
  • Estudo “Estratégias e Mecanismos de Promoção e Valorização da Actividade”;
  • Imagem de Marca a associar ao produto e à atividade: Conferir à atividade e produto uma imagem integradora e agregadora a ser utilizada em todos os produtos comercializados, enquanto selo de certificação;
  • Caderno de normas de utilização da IM;
  • Proposta de Regulamento da futura Comissão de Certificação: Normas e regras de funcionamento, com base nas especificações técnicas.

Ação 3 (Post-Libris)

  • 1.Livro Branco para a Valorização das Actividades Tradicionais: Narrativa de boas-práticas onde estão inscritas todas as práticas metodológicas implementadas para a concepção de todos os instrumentos referenciados, bem como para a concepção de projecto integrado e desenvolvido em parceria, empowerment, IO, com inovação.

Estão criadas:

A - As bases de trabalho e instrumentos que permitirão certificar o produto

  • Identificação das origens culturais, económicas e sociais do bordado;
  • Justificação da sua origem;
  • Caderno de especificações técnicas que permite garantir a qualidade e protege o nome do Bordado de Castelo Branco;
  • Delimitação, do ponto de vista conceptual e técnico, o que distingue o Bordado de Castelo Branco;
  • Registo escrito fruto da investigação histórica, no sentido de preservar o património;
  • Criada a imagem de marca que ficará associada ao produto de qualidade.

B - Os instrumentos que permitem a Requalificação da Atividade

  • Itinerários e percursos formativos de banda larga e específicos para o Bordado, permitindo requalificar as bordadoras e novos ativos, atribuindo-lhes perfis de competências adequados, com possibilidade de aumentar a escolaridade da comunidade de bordadoras.

C - Inovação Tecnológica

  • Associação das novas tecnologias ao Bordado, sem desvirtuar a componente tradicional, através da inovação de procedimentos e organização do trabalho, para aumentar a competitividade do produto, pela rapidez de execução de algumas das suas componentes;
     
  • Importante argumento de venda – o consumidor pode trabalhar o desenho com a Bordadora, fazendo-o à sua medida e ver o seu resultado final (desenho, pontos, cores).

D - Promoção da Região

  • Definidas estratégias e cenários de valorização e promoção de forma concertada;
     
  • Trilhado um caminho de argumentos favoráveis à comercialização com base na certificação do produto, enquanto valor intrínseco que tal processo acrescenta ao mesmo; preservação da identidade do Bordado; valorização do bordado enquanto património passível de consumo turístico e promotor do desenvolvimento regional. 

O Projeto “Ex-Libris” constituiu um instrumento decisivo para despoletar um conjunto de iniciativas estruturais e transversais capazes de patrocinar ações específicas direcionadas para a valorização e preservação efetiva do Bordado.

 

Calendarização:

01/01/2005 – 31/12/2008

 

Programa de financiamento:

PIC Equal – Fase 2 (FSE)

 

 

 

APURE - Associação para as Universidades Rurais Europeias

   

Áreas temáticas de intervenção:

  • Redes para o Desenvolvimento
  • Contribuir para criar as condições da promoção da ruralidade nas nossas sociedades, para ajudar a redefinir o seu role e para que em toda a parte, os rurais, nos seus territórios, sejam atores e atrizes a parte inteira, capazes de enfrentar os desafios do desenvolvimento e implicar-se nas dinâmicas refundidoras de ruralidades vivas e duráveis, capazes de articular a produção de riqueza com a solidariedade.

 

Descrição:

A APURE - Associação para as Universidades Rurais Europeias é uma Organização Não Governamental (ONG) que conta, entre os seus membros, pessoas singulares e entidades procedentes de 15 países europeus e uma Universidade Americana.

É dotada de um Conselho de Administração Internacional, presidido por uma personalidade portuguesa e uma representação geográfica variável.

Foi fundada em Paris no ano de 1988, ao abrigo do estatuto francês de associação sem fins lucrativos, para no âmbito dos princípios definidos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e dos Cidadãos (1948), contribuir para o desenvolvimento da rede de atores dos meios rurais, nomeadamente através das Universidades Rurais Europeias (URE).

Foi constituída igualmente para valorizar o princípio da Educação Popular, aberta a todos, convivial e não formal, baseando-se na troca e cruzamento de saberes para produzir e difundir novos conhecimentos ao serviço do reforço de competências específicas do desenvolvimento do mundo rural.

 

Objetivos gerais:

Objetivo e Ambição da APURE são afirmados e impostos na dinâmica da sua ação, que pretende:

  • ser o apoio de uma rede europeia de educação popular agindo com e para as pessoas dos meios rurais, que exprimam esta necessidade, para produzir e difundir novos conhecimentos relativos ao mundo rural;
     
  • contribuir, em conjunto com outras organizações, à formação coletiva  dos atores do desenvolvimento através de troca e cruzamento de conhecimentos teóricos e doutos, procedentes de Faculdades e de Experiências Práticas e ainda da Experiência da própria Ação;
     
  • valorizar os conhecimentos e valores culturais das regiões rurais para criar, onde quer que seja, uma alavanca essencial aos processos de desenvolvimento integrado e global dos territórios, assim como aos desafios económicos e sociais que se assinalem primordiais;
     
  • desenvolver novas solidariedades no seio do mundo rural e entre cidades e territórios rurais;
     
  • contribuir para facilitar ou aprofundar as relações entre os centros universitários, as estruturas de investigação e os atores de desenvolvimento do mundo rural com os domínios da investigação/inovação e às novas tecnologias;
     
  • coordenar e favorecer, nas sessões bianuais (URE), as iniciativas que permitam o encontro entre atores do desenvolvimento local, a troca de experiências e boas práticas, os fóruns, as plataformas de reflexão e outras ações;
     
  • constituir pelos territórios onde esteja presente, células de formação de acordo com os métodos da educação popular e avaliação ao serviço das associações, dos autarcas, de entidades de responsabilidade civil, social ou económica, para reforçar as competências de todos;
  • Com o fim de contribuir para a criação de condições para a promoção da ruralidade nas nossas sociedades, para redefinir o seu papel e para que, por toda a Europa, as populações dos meios rurais sejam participantes ativos, com capacidade para se implicarem nos desafios do desenvolvimento e nas dinâmicas fundadoras de meios rurais vivos, competitivos e solidários.

Ações:

  • Programação da URE - Universidade Rural Europeia de Junho de 2006 em Mezotur - Hungria;
     
  • Foi apresentada uma proposta pelo coordenador da organização da URE 2006 em Mezotur - Hungria;
     
  • Organização e Funcionamento das Estruturas Internas da APURE - Organização e Funcionamento do Secretariado Permanente que ficou sediado em ADRACES - Vila Velha de Ródão.

 

Destinatários:

  • Pessoas físicas ou individuais aderentes à Associação;
  • Representantes de organismos e associações aderentes aos objetivos da APURE.

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

 ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul - Entidade Interlocutora e Secretariado da Associação APURE.

 

Local de implementação:

 ADRACES - Vila Velha de Ródão

 

Calendarização:

Início a 27-11-2005

 

 

 

Rede de Cooperação Transnacional para a Comercialização de Produtos Locais e Turismo

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Transnacional
  • Turismo
  • Produtos Locais
  • Desenvolvimento Local

 

Descrição:

O projeto teve como fundamento a criação e o funcionamento de uma rede de cooperação transnacional para a comercialização de produtos locais e de turismo rural, integrando grupos de países da UE e de fora da UE. Esta iniciativa teve o seu início durante a implementação do Programa LEADER II.

O projeto de cooperação transnacional "rede de cooperação transnacional para a comercialização de produtos locais e de turismo rural" destinou-se a consolidar, promover e sustentar de forma crescente o fenómeno da cooperação local, interterritorial e transnacional para haver massa crítica de produtos capazes de ocupar quota no mercado. Em particular visando o turismo rural e os produtos típicos agro-alimentares artesanais e intervenções pontuais de assistência aos produtores e operadores.

O projeto teve por base a construção de uma rede efetiva destinada à promoção e comercialização de produtos locais e de turismo rural, de tipo comercial, a qual poderá ser comercializada pelos operadores turísticos, como pacotes turísticos integrados em área rural, criado pelo contributo dos diversos parceiros de cooperação transnacional e de empresas do território.

 

Objetivos gerais:

  • Melhorar a qualidade standard do sistema económico rural;
     
  • Valorizar os pacotes turísticos integrados incluindo produtos típicos locais, cultura e tradição;
     
  • Comercializar cabazes de produtos típicos locais individualizando instrumentos para a difusão da cultura da "dieta mediterrânea" como factor contributivo para uma saúde saudável e como consequência aumento da qualidade de vida;
     
  • Introduzir o comércio electrónico e a difusão das tecnologias da informação na área rural como forma de dar visibilidade aos territórios e inserir um circuito mais amplo;
     
  • Criar ações de formação essencialmente à distância, sobre temas de interesse comum, como exemplo gestão e administração de projetos de desenvolvimento, animação local e marketing turístico;
     
  • Proteger o ambiente e incentivar à utilização de fontes de energia alternativa;
     
  • Valorizar o património histórico-cultural e ambiental;
     
  • Divulgar o conhecimento de serviços de qualidade para a satisfação do cliente consumidor que elege o turismo nas áreas como alternativo ao turismo "convencional".

 

Ações:

  • Criar o GEIE - Grupo Económico de Interesse Europeu, a estrutura será o instrumento para desenvolver o projeto comum;
     
  • Desenvolver as seguintes atividades:
     
    • Participar em 2 feiras internacionais, uma destinada à promoção dos produtos locais e outra destinada à promoção do turismo rural e do agro-turismo;
       
    • Realizar 2 workshops, 1 para operadores de marketing relacionado com o tema da rede e outra para operadores de turismo rural e agro-turismo destinada a despertar o interesse aos operadores do sector;
       
    • Organizar 4 seminários temáticos para os operadores dos sectores envolvidos no projeto de cooperação transnacional sobre os temas: turismo rural e agro-turismo, produtos locais, sector vitivinícola e cultura e desenvolvimento local;
       
    • Participar em 2 conferências internacionais e 3 seminários locais;
       
    • Realizar 2 pacotes turísticos temáticos, um dedicado à gastronomia e outro dedicado ao turismo rural;
       
    • Produção de material divulgativo, em particular 5 guias para produtos típicos e turismo rural;
       
    • Publicação em revistas da especialidade;
       
    • Organização e difusão de informação via informática do território e da rede;
       
    • Identificar os produtos a comercializar nos cabazes;
       
    • Organizar a concentração de produtos e estruturar a oferta com elevados padrões de qualidade;
       
    • Estipular acordos de comercialização e de troca relativos à importação - exportação;
       
    • Realizar estágios, workshops, seminários dirigidos aos atores do desenvolvimento local e disseminar metodologias para a criação e desenvolvimento de empresas no sector do turismo rural, nomeadamente a criação de página WEB, desdobráveis, CD Rom's, vídeo, difusão em massa na Internet;
       
    • Implementar ações conjuntas para a promoção e comercialização de produtos e serviços de turismo rural;
       
    • Promover e difundir a atividade da cooperação transnacional.

 

Destinatários:

Territórios e agentes das ADL envolvidas

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RAIA CENTRO-SUL 
  • ADRUSE - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA SERRA DA ESTRELA 
  • Co.G.A.L. MONTE PORO SERRE VIBONESSI 
  • GAL AJS 
  • GAL SERRE CALABRESI 
  • GAL VALLE DEL CRATI
  • DEVELOPMENT AGENCY OF IRAKLION 
  • DEVELOPMENT AGENCY OF LASSITHI 
  • DEVELOPMENT AGENCY OF WESTERN CRETE OADYK 
  • ASSOCIACION OMEZYMA
  • GAL LA LOIRE
  • DEVELOPMENT AGENCY OF LARNACA 

 

Local de implementação:

  • BIS
  • Território da ADRUSE
  • Itália
  • Grécia
  • Chipre
  • França
  • Espanha

 

Resultados / Produtos:

  • Aparecimento de um novo produto e de um novo serviço que incluiu a especificidade local, como "produto - serviço em rede" de produtos típicos artesanais e de turismo rural;
     
  • Novo método de utilização de recursos humanos, naturais e financeiros do território a fim de uma melhoria do seu potencial endógeno. A rede incluiu os recursos dos vários sectores do território com o objetivo de estruturar a sua maximização (garantia de massa crítica mínima de produtos de elevada qualidade);
     
  • Cooperação entre sectores económicos tradicionais diferenciados com desenvolvimento do sector dos produtos típicos agro-alimentares, artesanato, ambientais, paisagísticos e turísticos, ligados à necessidade de oferecer um território turisticamente apetecível e capaz de satisfazer a exigência dos operadores no sector, fórmula original de organização e participação da comunidade local na fase decisional e participativa no projeto na fase de concretização;
     
  • Sustentabilidade ambiental, a implementação de ações teve em conta a melhoria do impacto ambiental, proveniente das atividades produtivas e dos serviços, que tem como objetivos contribuir para minimizar o efeito do êxodo da população rural e abandono da atividade produtiva, sobretudo a agrícola. Mesmo que esta intervenção contribua para aumentar a sustentabilidade ambiental, impedindo a degradação do território, haverá locais onde esta situação não se verificará, face ao abandono dos terrenos agrícolas e de alguma incúria dos seus proprietários;
     
  • O contributo da rede como instrumento que atua, conhecendo a realidade do seu território e outras realidades similares, comparando a metodologia da sustentabilidade para resolver problemas comuns, possibilitará a existência de massa crítica do produto e do sistema, para pôr em prática em outro território rural da União Europeia e transferir o know-how a outros territórios de países candidatos ao alargamento e daqueles que já fazem parte.

 

Calendarização:

2005-2008

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

GEIE - Agrupamento Europeu de Interesse Económico

      

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Redes para o Desenvolvimento
  • Criação de uma rede de cooperação transnacional para a comercialização de produtos locais e de turismo rural

 

Descrição:

O projeto consta da criação e funcionamento de uma rede de cooperação transnacional para a comercialização de produtos locais e de turismo rural, integrado grupos de países da UE e de fora da UE.
O Agrupamento Europeu de Interesse Económico - EURO CONSULTING GROUP - GEIE foi criado por iniciativa de Associações de Desenvolvimento Local Provenientes de 6 países, parceiros no projeto de cooperação transnacional "Rede para a Comercialização de Produtos Locais e Turismo Rural".

 

Objetivos gerais:

  • Melhorar a qualidade Standard do sistema económico rural;
     
  • Desenvolver pacotes turísticos integrados;
     
  • Comercializar cabazes de produtos locais;
     
  • Difundir tecnologias de informação e da comunicação nas áreas rurais mediante o comércio eletrónico;
     
  • Criar formação à distância (e-learning);
     
  • Proteger o ambiente e incentivar à utilização de fontes de energia alternativa;
     
  • Valorizar o património histórico-cultural e ambiental e promover serviços de qualidade solicitados pelos clientes/turistas ao optar pelo turismo em áreas rurais.

 

Ações:

  • Criação de um GEIE - Grupo Europeu de Interesse Económico;
  • Workshops
  • Participação em feiras de interesse europeu;
  • Seminários para operadores locais;
  • Elaboração e produção de material divulgativo;
  • Participação de seminários de interesse internacional;
  • Organização de seminários de interesse internacional;
  • Publicações temáticas em revista de especialidade;
  • Realização de pacotes turísticos temáticos.

 

Destinatários:

6 países Europeus - (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia (CRETA) e Chipre).

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

6 países Europeus - (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia (CRETA) e Chipre).

 

ADRACES - Proponente do Projeto

 

CO.G.A.L. Monte Poro, Serre Vibonesi, GALAJS, GAL SERRE CALABRESI, GAL VALLE CRATI, ADRUSE, RAIA HISTÓRICA, DEVELOPMENT AGENCY OF HIRAKLION, DEVELOPMENT AGENCY OF LASSITHI, GAL OADYK, DEVELOPMENT AGENCY OF LARNACA, FEDERATIA ROMANA PENTRU DEZVOLTARE MONTANA SI RURALA.

 

Local de implementação:

O território de intervenção do AEIE alarga-se pela região da Calábria na Itália, pela província de Teruel na Espanha, Pelas prefeituras de Heraklion, Chania e Lassithi (Creta), na Grécia, pelo Vale do Loire, em França, pela Beira Interior Sul e Serra da Estrela em Portugal e pela Província de lamaca, no Chipre.

 

Resultados / Produtos:

Criação de uma rede forte sólida e coesa de Associações de Desenvolvimento Local, sob a forma de um grupo Europeu de Interesse Económico que se assume como um instrumento operacional dos territórios de intervenção dos parceiros, permitindo aceder a um conjunto de projetos de cooperação que tragam mais-valias aos territórios envolvidos.

 

Calendarização:

15/01/2005 a 30/09/2008

 

Programa de Financiamento:

LEADER +

 

 

 

Mais Além

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação nacional
  • Desenvolvimento local
  • Participação e cidadania europeia
  • Turismo
  • Cultura e identidade territorial

 

Descrição:

Interesses conjuntos na valorização e promoção dos produtos e imagem dos territórios rurais nacionais por parte das três Associações de Desenvolvimento Local, ADRACES, ADRAT e MONTE ACE, levaram à união de esforços para a promoção, divulgação e disseminação das atividades da Associação para as Universidades Rurais Europeias – APURE.

A longa experiência na problemática do desenvolvimento local em territórios rurais das Associações de Desenvolvimento Local acima referidas mostra que o reforço da participação portuguesa na APURE contribui significativamente para aumentar a sua representatividade, facilitando a defesa dos interesses das nossas associações e territórios no Comité Consultivo da Comissão Europeia Rural. 

A importância que os territórios rurais e suas particularidades têm ganho junto da população urbana, é consequência de mudanças ao nível das preocupações e atitudes em relação ao seu estilo de vida, levando a população urbana a idealizar estes territórios como um passaporte para a tranquilidade e harmonia há muito esquecida pela rotina do quotidiano cosmopolita, aumentando o interesse pelos meios rurais e tudo o que deles provém.

Assim sendo, a participação de portugueses, intervenientes do desenvolvimento rural, de forma ativa nas atividades da APURE, em conjunto com outros investigadores de outros países da Europa, pode ser uma considerável mais-valia para melhor intervir nos territórios nacionais e valorizar as riquezas intrínsecas dos meios rurais, como os recursos naturais e ambientais, patrimoniais e culturais.

 

Objetivos gerais:

O projeto teve como objectivos gerais:

  • Identificar um conjunto de ações capazes de potenciar a eficácia e eficiência dos produtos e ou da imagem cultural dos seus territórios;
     
  • Planificar a realização das atividades identificadas e julgadas, por cada parceiro, de utilidade para o reforço das suas próprias estratégias;
     
  • Realizar entre os técnicos das três entidades parceiras, três sessões conjuntas de sensibilização às metodologias de criação de imagens únicas, "ícones identitários" de cada território rural, como suporte de estratégias de valorização e comercialização dos seus principais produtos ou serviços;
     
  • A partir do facto das três Associações parceiras serem associadas da APURE, aproveitar as atividades desta rede, para projetar atividades que possam beneficiar das sinergias geradas por uma participação capaz de levar "mais além" os desígnios dos membros da Parceria.

O projeto tem como objetivos específicos:

  • Unir esforços técnicos e financeiros para promover a APURE e reforçar a sua capacidade técnica e executiva durante os dois primeiros anos de vigência da Presidência Portuguesa, eleita a 9 de Maio de 2005 em Mezótúr, Hungria, por 4 anos;
     
  • Mobilizar as nossas Associações e os parceiros ativos dos nossos territórios para a sua participação nas proposições, discussões e conclusões a apresentar aos plenários das Universidades Rurais, nomeadamente no plenário a realizar em Junho de 2006 na Hungria;
     
  • Organizar em cada um dos nossos territórios um conjunto de micro-universidades rurais integradas numa dinâmica que culminará com a realização de um "itinerário" internacional preparatório da URE de 2006, sobre temas a escolher por cada parceiro;
     
  • Criar as condições para que os técnicos das nossas associações possam participar cada vez mais assiduamente nas ações de investigação/ação organizadas internacionalmente pela APURE e ou seus associados;
     
  • Estimular e corresponder na criação de parcerias e consórcios internacionais para a realização de estudos e projetos de âmbito: da Educação para a Cidadania em contextos democráticos, da luta contra a pobreza rural e da inserção social dos rurais social e economicamente excluídos, do desenvolvimento rural integrado de âmbito local, da dicotomia rural/urbano, da igualdade de oportunidades e de género etc.;
     
  • Intensificar todo o género de contactos que potencialize a difusão da boa imagem dos nossos territórios e a comercialização dos nossos recursos e produtos mais qualificados e representativos.

 

Ações:

  • Ações de animação, das quais 3 realizar-se-ão em Chaves, 3 em Arraiolos e 4 em Vila Velha de Ródão. Estas ações de animação destinam-se a identificar, organizar e planificar as ações que cada parceiro levará a cabo, nomeadamente na segunda fase do projeto, assim como coordenar mecanismos de articulação entre eles;
     
  • Ações de divulgação e disseminação da criação de um pólo da APURE em Portugal como uma mais-valia para potenciar a eficiência dos produtos e a imagem cultural dos territórios;
     
  • Ações de sensibilização, uma em cada território, com técnicos de cada parceiro, a fim de conhecer e observar as especificidades das estratégias de cada território e troca de experiências sobre os diferentes vetores e valorização dos principais produtos e valores de identidade de cada um dos territórios rurais;
     
  • Ações de preparação das URE, mediante a realização de duas deslocações ao estrangeiro, uma à Hungria, outra à Sicília para participação em ações conjuntas organizadas pela APURE, como itinerário da troca de experiências e ações subsidiárias das Universidades Rurais Europeias;
     
  • Criação de um pólo da APURE em Portugal, tendo em conta que este é um país com necessidades de formação da sua população, sobretudo em regiões do interior onde as oportunidades de acesso à informação são mais escassas que em regiões do litoral e em que é necessário incentivar a participação ativa dos atores locais para o desenvolvimento.

 

Destinatários:

  • Territórios
  • Agentes

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul
  • MONTE ACE – Desenvolvimento Alentejo A.C.E.
  • ADRAT – Associação de Desenvolvimento do Alto Tâmega

 

Local de implementação:

  • BIS
  • Alentejo
  • Alto Tâmega

 

Resultados / Produtos:

  • Reforço da participação portuguesa na APURE, factor que contribuiu significativamente para aumentar a sua representatividade, facilitando a defesa dos interesses das nossas associações e territórios no Comité Consultivo da Comissão Europeia Rural;
     
  • Participação de portugueses, intervenientes do desenvolvimento rural, de forma ativa nas atividades da APURE, em conjunto com outros investigadores de outros países da Europa, constituíram uma considerável mais-valia para melhor intervir nos territórios nacionais e valorizar as riquezas intrínsecas dos meios rurais, como os recursos naturais e ambientais, patrimoniais e culturais;
     
  • Criação de um pólo da APURE na ADRACES;
     
  • Angariação de novos sócios e colaboradores;
     
  • Realização e participação nas URE na Hungria.

 

Calendarização:

2005-2006

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

Cozinhados Lembrados

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Publicações
  • "Culinárias Perdidas" - Gastronomia 

 

Descrição / Enquadramento:

Recolha gastronómica e de tradições do concelho de Penamacor.

 

Elaboração Técnica / Autores:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul - Clarisse Alves e Sandra Vicente

 

Coordenação Técnica Geral:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul - Teresa Magalhães

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul

 

Editores:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul

 

Fotografias:

Fisheye, ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul, Lopes Marcelo, Joaquim Nabais, Jolon, João António Pinto e Miguel Lucena

 

Textos e trabalho científico:

ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul - Clarisse Alves

 

Design gráfico:

Oficial Design, Lda.

 

Revisão de textos:

Teresa Magalhães e Clarisse Alves

 

Tiragem:

1000 Exemplares

 

ISBN:

989-95138-0-6

 

Depósito Legal:

246917/06

 

Calendarização:

2006

 

Programa de Financiamento:

Leader +

 

 

 

VIVER – Vidas e Veredas da Raia
REVISTA | Suplemento

      

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Comunicação Institucional
  • Informação
  • Formação
  • Divulgação

 

Descrição:

A VIVER, editada pela ADRACES, pretende constituir um importante contributo para a informação e formação para o desenvolvimento local e promoção da qualidade de vida das pessoas que habitam a região da BIS. Trata-se de um órgão de comunicação independente de quaisquer poderes políticos e/ou económicos, não estando ao serviço de qualquer orientação pública ou doutrinária. É, antes, um espaço aberto às pessoas que se preocupam com o exercício da cidadania, da coesão social e da promoção do desenvolvimento local e rural.

Está aberta à colaboração e intervenção dos seus leitores, quer através de artigos de opinião, envio de documentos, estudos e trabalhos dentro do seu objeto, ou através de sugestões sobre temas a tratar nas suas páginas. Tem distribuição alargada em termos territoriais, nacionais e europeus. A sua difusão é também assegurada online através do site www.revista-viver.pt.

 

Objetivos gerais:

  • De incidência principal a nível regional - local:
     
    • divulgar e promover os concelhos de intervenção, sua identidade, história, património e cultura;
       
    • divulgar e promover iniciativas locais e rurais de sucesso que encorajem outras iniciativas;
       
    • destacar e divulgar vidas exemplares, terras, costumes e tradições;
       
    • promover e divulgar as produções locais, artesanato e turismo de qualidade;
       
    • assegurar a divulgação de entidades, coletividades e eventos regionais;
       
  • De incidência geral, nacional e internacional:
     
    • privilegiar a discussão dos possíveis "caminhos" e estratégias que o desenvolvimento local e rural pode adotar;
       
    • divulgar projetos inovadores, demonstrativos e transferíveis que revelem as novas vias e possibilidades do desenvolvimento local e rural;
       
    • divulgar e promover experiências internacionais adaptáveis às nossas realidades;
       
    • contribuir para a divulgação de trabalhos de investigadores nacionais e internacionais na área do desenvolvimento local e rural;
       
    • promover a reflexão especializada e alargada sobre as práticas de desenvolvimento local e rural;
       
    • contribuir para um maior conhecimento e compreensão mútua entre as diferentes culturas rurais da UE.

 

Ações:

  • Edição bianual da Revista VIVER: em cada edição é desenvolvido um tema central, complementado por conteúdos que abrangem os diferentes temas relacionados com os objectivos da publicação;
     
  • Edição bianual do Suplemento VIVER (intercalado com a Revista): seguindo a mesma linha editorial da Revista VIVER é dedicado a aprofundar a identificação de pistas para o desenvolvimento territorial de cada município da BIS a partir da sua situação atual.

 

Destinatários:

População, entidades, atores territoriais, nacionais e internacionais

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES (Editor/Coordenador)
  • GAL
  • Entidades Públicas e Privadas
  • Empresas
  • Pessoas-recurso

 

Local de implementação:

BIS

 

Resultados / Produtos:

  • Informação, formação para o Desenvolvimento e promoção da qualidade e nível de vida das pessoas que habitam a sub-região em que estamos inseridos;
     
  • Contribuição especializada e credível para a formação de uma opinião pública esclarecida e crítica em questões de desenvolvimento local em meio rural, condição indispensável para se conseguir uma realidade (rural) social e economicamente mais justa e integrada;
     
  • Abordagem territorial das questões específicas da área de intervenção da ADRACES e, tematicamente, as relacionadas com o Desenvolvimento Local em espaços rurais, numa perspetiva nacional e europeia.

 

Calendarização:

2006 - ….

 

Programa de financiamento:

PIC LEADER+ | Eixo III PRODER

 

 

 

Botica Vegetal

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Transfronteiriça
  • Agricultura
  • Desenvolvimento Local
  • Plantas medicinais e aromáticas
  • Rotas de Comercialização

 

Descrição:

A "Botica Vegetal" foi um projeto que se destinou a testar uma "nova" cultura agrícola e a sensibilizar os agricultores e a população em geral para a necessidade de implementação de culturas alternativas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios. Este projeto pretendeu estabelecer uma sólida aliança entre agricultores, investigadores e comerciantes de plantas medicinais.

A criação de uma Botica Vegetal destina-se a aproveitar racionalmente os produtos naturais das regiões. As plantas medicinais são, entre os diversos produtos característicos das regiões, um dos mais importantes recursos territoriais, já que existe uma vasta lista de espécies de plantas medicinais e aromáticas, muitas delas com vários tipos de utilização e finalidades, das quais pouco se conhece.

O projeto de criação de uma Botica Vegetal permitiu a valorização deste sector mediante o apoio à criação de culturas que sigam planos de controlo da qualidade e práticas agrícolas que respeitem o meio ambiente.

O estabelecimento de sinergias entre os diferentes territórios e o intercâmbio de informações em relação aos recursos e desafios que os intervenientes do projeto têm em comum foi um instrumento indispensável ao desenvolvimento e crescimento do sector de produção e comercialização de plantas medicinais.

O projeto de cooperação transnacional "A Botica Vegetal" teve como princípio fundamental para a sua execução o desenvolvimento integrado de todas as ações a executar, multiplicando os conhecimentos técnicos, os recursos humanos e financeiros comuns entre os grupos. A cooperação não se limitou a um mero intercâmbio de experiências, mais do que isso, consistiu na realização de um conjunto de ações comuns e integradas.

O projeto permitiu alcançar uma massa crítica necessária que tornou viável o desenvolvimento de um sector promissor como é o da produção e comercialização das plantas medicinais e o decorrer de atividades complementares para que a sua execução represente uma autêntica mais-valia para os territórios envolvidos.

 

Objetivos gerais:

Apoiar a cooperação entre territórios rurais e promover a coesão social e cultural entre as populações, transferências / partilha de conhecimentos, criar proximidades e aumentar o conhecimento entre territórios.

 

Objetivos específicos:

  • Fomentar a produção / cultivo de plantas medicinais nas regiões;
  • Promover e divulgar o cultivo das plantas medicinais;
  • Conhecer o estado atual do mercado das plantas medicinais;
  • Desenvolver canais / rotas de comercialização;
  • Impulsionar a formação e consolidação das pequenas empresas que procuram um desenvolvimento sustentável das suas comunidades locais.

 

Ações:

A parceria destinou-se a desenvolver as seguintes actividades:

Acções Individuais

Cada um dos grupos intervenientes neste projeto responsabilizou-se pela sua experiência no campo de produção/ cultivo e comercialização de plantas medicinais.

A produção / cultivo por que cada grupo se responsabilizou constou das seguintes tarefas:

1.º Realização de um estudo da sua região: realizando uma análise das condições climatéricas, análise dos solos, da água e um estudo botânico das plantas medicinais autóctones.

2.º Desenvolvimento prático do cultivo das plantas selecionadas segundo as seguintes características: 

  • Número de participantes: 12;
     
  • Superfície de parcela de trabalho: o agricultor produziu 1/2 H;
     
  • Controlo Técnico: efetuou-se um acompanhamento contínuo com o propósito de controlar, intervir na resolução de incidentes; colaboração na troca de dados e informação e análise de princípios ativos;
     
  • Verificação / recolha de amostras: Realizou-se de forma contínua recolha de amostras de plantas para obtenção dos seus conteúdos e princípios ativos e vão executar-se as tarefas de secagem e embalagem dos produtos a comercializar.

Em concreto cada grupo responsabilizou-se pela produção na sua região, em que os resultados de campo e de laboratório se podem comparar com os resultados previstos pelos outros grupos.

O grupo coordenador, através dos seus técnicos, definiu o conteúdo e formato em que os grupos tomaram nota dos dados para a sua correcta gestão. Os dados mínimos foram: 

  • Transferência (dados informatizados das tarefas realizadas).
  • Informação de laboratório do conteúdo dos princípios activos e curva normalizada.
  • Resultados do cultivo (peso da planta, fresca e seca).
  • Comercialização.

Estas ações individuais procuraram que cada um dos grupos conseguisse partilhar informações semelhantes a partir dos ensaios. Os grupos desenvolveram uma experiência semelhante à exigida nas tarefas individuais.

 

Ações Coletivas

O projeto incluiu a realização de um conjunto de ações coletivas em continuação das ações individuais:

  • Página WEB. Esta página foi um dos elementos fundamentais do projeto, já que a intenção desta não foi só servir de tábua de informação, mas também dar um passo mais e servir de veículo de comercialização dos produtos que se produzem;
     
  • Estudo da comercialização das plantas aromáticas e medicinais, onde se vê o estado atual do sector tanto a nível nacional como internacional, verificar tendências e possibilidades de comercialização das plantas que se irão cultivar nas regiões;
     
  • Seminários de consciencialização dirigidos aos agricultores. Realizaram-se uma série de conferências, mesas redondas e de trabalho onde os agricultores foram informados das possibilidades do sector e do avanço dos trabalhos em outras regiões;
     
  • Cursos de formação sobre plantas medicinais, procurando que os participantes no decorrer da experiência de cultivo, tivessem uma visão ampla do sector e não se tornassem simples produtores, mas sim que conhecessem em profundidade o meio em que se estão a integrar, conhecendo as suas possibilidades e oportunidades sem descurar as dificuldades e ameaças do sector;
     
  • Seminários de apresentação de resultados e jornadas de difusão dos trabalhos;
     
  • Edição de boletins de informação para os participantes no projeto. Ainda que a página WEB seja o veículo estabelecido para informar acerca do avanço dos trabalhos, torna-se necessário editar um Boletim Informativo em papel que faça chegar a informação a todos os implicados na experiência;
     
  • Jornadas de difusão em cada um dos grupos de desenvolvimento de uma página WEB do projeto de informação de plantas medicinais e plataforma comercial.

 

Destinatários:

  • Pequenas empresas do sector da produção e comercialização das plantas medicinais
  • Agricultores
  • Comerciantes
  • Investigadores

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES 
  • ARJABOR - Asociación para el Desarrollo del Campo Arañuelo
  • TIERRAS DE LIBERTAD - Asociación de Desarrollo del Campo de Montiel y Campos de Calatrava "Tierras de Libertad"
  • MANCHA JUCAR-CENTRO - Asociacón Desarrollo Integral de La Mancha Júcar-Centro

 

Local de implementação:

  • Beira Interior Sul
  • Extremadura espanhola

 

Resultados / Produtos:

  • Constituição de uma parceria entre atores do desenvolvimento local peritos e com larga experiência nas questões da valorização dos territórios;
     
  • Definição de estratégias de difusão da produção de plantas medicinais;
     
  • Fazer da produção e comercialização das plantas medicinais um importante veículo de desenvolvimento rural;
     
  • Sensibilizar os atores locais para a importância do empreendedorismo no desenvolvimento e sustentabilidade dos territórios rurais e seus recursos endógenos.

 

Calendarização:

2006-2007

 

Programa de Financiamento:

LEADER+

 

 

 

Rota dos Castelos

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Transfronteiriça
  • Desenvolvimento Local
  • Turismo
  • Cultura

 

Descrição:

Projeto de cooperação para a promoção e valorização de um património com similitudes de ambos os lados e que deve ser utilizado para a promoção dos territórios e criação de atividade económica.

 

Objetivos gerais:

  • Estabelecer um itinerário turístico tendo como recurso principal as fortalezas existentes de ambos os lados da fronteira;
     
  • Criar atividades em torno do património que tragam valor acrescentado aos territórios;
     
  • Estabelecer projetos de colaboração económica e comercial entre a Extremadura Espanhola e a Beira Interior Sul de Portugal.

 

Ações:

Estudo e catalogação dos castelos e fortalezas
Criar o itinerário dos Castelos 

 

Destinatários:

  • Territórios
  • Agentes

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES
  • Asociación para el desarrollo integral de la comarca Tajo-Salor-Almonte

 

Local de implementação:

  • BIS
  • Extremadura espanhola

 

Resultados / Produtos:

  • Criada a rota dos castelos
  • Inventariação das fortalezas da BIS e Extremadura espanhola

 

Calendarização:

2006-2007

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

Rede de Caminhantes do Sistema Central

Áreas temáticas de intervenção:

  • Cooperação Transfronteiriça
  • Turismo
  • Desenvolvimento Local

 

Descrição:

O projeto destinou-se a criar uma Rede de Caminhantes do Sistema Central desde Madrid até Fátima. Este projeto decorreu da necessidade de dar resposta à evolução de um novo sector turístico em territórios rurais, através da implementação/criação de novos produtos turísticos mais atrativos e diversificados, contribuindo para que os turistas permaneçam mais tempo nos locais que visitam e assim contribuir para a revitalização das economias locais.

 

Objetivos gerais:

Dar continuidade a um padrão de cooperação e desenvolvimento rural com base nos valiosos recursos do Sistema Central e estruturar uma oferta de turismo em torno deste potencial.

 

Objetivos específicos:

  • Valorizar o património natural e ambiental que se articula em torno do Sistema Central. Para tal sinalizar e melhorar a Rede de Caminhantes ao redor do GR-10 de cada um dos territórios que integram a área de atuação do projeto de cooperação. Posteriormente será editado um guia topográfico que contemple toda a Rede de Caminhantes e que descreva todos os recursos naturais a que se tem acesso através desta Rede;
     
  • Criar um produto turístico distintivo e de interesse: o Sistema Central definiu-se estrategicamente próximo de grandes aglomerados populacionais como Madrid e Lisboa. Ao mesmo tempo, todas as zonas envolventes contam com uma oferta turística ao nível de recursos naturais de elevados parâmetros de qualidade. Todavia, dada a concorrência do turismo sol/praia, e a crise que abarca o sector em relação a novos destinos turísticos mais competitivos, é importante estabelecer alianças que fortaleçam este destino e valorizem novos produtos turísticos, como por exemplo a Rota Madrid-Fátima;
     
  • Contribuir para atenuar as lacunas visíveis do turismo em territórios rurais: escassez de oferta de atividades complementares e diversificadas e a não permanência dos visitantes durante mais tempo nos locais. Além disso, a estadia mais demorada dos visitantes tem inúmeros benefícios diretos em outros sectores como a restauração, o comércio, serviços, empresas agro-alimentares, entre outros;
     
  • Comunicação/Transferência entre territórios e os agentes que intervêm no âmbito da aplicação do projeto: fronteira hispano-lusa, as vias de comunicação Madrid-Lisboa, ligação com a rota da prata, etc;
     
  • Formação: no projeto também foi contemplado o planeamento e desenvolvimento de formação específica na área de aprovação de sinalização de percursos, com o objetivo de qualificar um grupo de pessoas que sejam guias e que desenvolvam atividades de animação no sistema Central.

 

Ações:

  • Preparação, sinalização e homologação da Rede de Caminhantes do Sistema Central e do E7-GR10 (sinalização de SL, PR, CR);
     
  • Planeamento, elaboração e edição de um Guia Topográfico que contempla toda a Rede de Caminhantes do Sistema Central e que descreve os importantes recursos naturais aos quais se pode ter acesso através desta Rede. Guia editado em Português e Espanhol;
     
  • Ações de promoção da Rede (Jornadas, participação em feiras da especialidade, imprensa especializada….);
     
  • Planeamento e realização de um curso de formação que habilitou um grupo de pessoas como guias e que desenvolvem atividades de animação no Sistema Central.

 

Destinatários:

  • Territórios 
  • ADL’s
  • Agentes Turísticos

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES
  • ADECOCIR
  • ADISGATA
  • ASAM
  • ASIDER
  • ADIC-HURDES
  • ADICOVER
  • CAPARRA
  • DIVA
  • Fundación Asocio de Ávila
  • SOPRODEJAVE

 

Local de implementação:

  • Beira Interior SUL
  • Extremadura Espanhola

 

Resultados / Produtos

  • Valorização conjunta e integrada da rede de Caminhantes do Sistema Central, numa das zonas mais desfavorecidas da Península Ibérica, aplicando um modelo uniforme de identificação e promoção dos territórios rurais que possuem características comuns;
     
  • Aparecimento de um novo produto de atração turística que colmatou as falhas existentes nos territórios ruais abrangidos pela Rota dos Caminhantes;
     
  • Reforço da cooperação transfronteiriça entre entidades cuja área de intervenção são os territórios rurais abrangidos pela Rota dos Caminhantes.

 

Calendarização:

2006-2007

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

Estudo/Investigação: Avaliação da Oferta Formativa e de Qualificação de Adultos em Contextos Rurais

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Formação
  • Qualificação de Adultos
  • Avaliação

 

Descrição:

O Projeto/Estudo teve como finalidade contribuir para:

  • o desenvolvimento de metodologias que permitam melhorar a eficácia das trajetórias de formação e inserção nos territórios rurais;
     
  • o alargamento e disseminação de metodologias eficazes já experimentadas na área da formação e promoção da empregabilidade em públicos e territórios particularmente vulneráveis;
     
  • a incorporação das TIC nas metodologias de formação de públicos desfavorecidos de forma a contribuir para a fluidez dos percursos de inserção e para alargar os seus conhecimentos, combatendo a “info-exclusão”;
     
  • a promoção – “marketing profissional” – de sectores/profissões sujeitas a representações sociais negativas ou desvalorizantes. 

 

Objetivos gerais:

Objetivo geral:

Diagnosticar e avaliar as ações desenvolvidas ao nível da qualificação de adultos em contextos rurais nos domínios das necessidades de competências de animação para o desenvolvimento e da estruturação (conceção/programação) de ações de formação de suporte à integração no mercado de trabalho.  

Objetivos específicos  

A especificação do objetivo geral tem implícito abordar em paralelo duas vertentes basilares da formação e qualificação profissional de adultos, a vertente de necessidade de competências técnicas e a vertente programática das ações de formação. Esta delimitação analítica tem subjacente um conjunto de objetivos específicos que o Estudo pretendeu dar resposta. 

A. Vertente Prospetiva de necessidades de competências 

  • Capacitar a instituição para intervir com soluções formativas ajustadas às necessidades e potencialidades locais, ou seja, com competências capazes de responder às oportunidades e desafios que o meio rural enfrenta;
     
  • Desenvolver uma metodologia de pesquisa/ação de forma a envolver os agentes responsáveis pela dinamização de ações de formação na identificação de necessidades e na demonstração e disseminação de boas práticas;
     
  • Acentuar a interação territorial dos instrumentos das diversas medidas de qualificação profissional com o desenvolvimento de estratégias integradas e multisectoriais adequadas e apreendidas pelos público-alvo.

B. Vertente de estruturação (conceção/programação) formativa

  • Conceber estratégias que fomentem a mobilização das competências profissionais não visíveis nem reconhecidas, pelos sistemas de emprego e de formação, através do desenvolvimento de práticas formativas que integrem os saberes empíricos e os permitam formalizar e reconhecer como áreas de competências;
     
  • Reforçar a formação, capacitação e desempenho dos agentes técnicos envolvidos na formação de adultos;
     
  • Mobilizar e qualificar os recursos humanos de forma a assegurar a transmissão de saberes em atividades em risco de desaparecer mas com potencialidades de valorização económica;
     
  • Desenvolver dispositivos de acompanhamento e avaliação da sustentabilidade das ações de formação desenvolvidas;
     
  • Disponibilizar dispositivos de informação estatística local que permitam conhecer melhor o mercado de emprego local.

 

Ações:

O Projeto/Estudo foi desenvolvido em três grandes fases: 

Fase 1 – Análise e Diagnóstico

Em termos analíticos o diagnóstico e avaliação às ações desenvolvidas ao nível da qualificação de adultos em contextos rurais incidiu, por um lado, sobre a oferta formativa ao nível das competências técnicas dos formadores/animadores locais numa vertente prospetiva e, por outro, sobre a estruturação formativa em termos de conceção e programação na ótica das necessidades e oportunidades locais. 

Na vertente prospetiva de necessidades de competências dos técnicos, pretendeu-se:

  • Caracterizar os perfis profissionais para animação socioeconómica em contextos rurais; 
     
  • Sistematizar as necessidades de formação de formadores e de fixação de recursos estratégicos de conceção e coordenação das ações de formação;
     
  • Avaliar as metodologias e conteúdos programáticos;
     
  • Apontar um conjunto de propostas para reforçar a capacidade formativa da ADRACES (formação de formadores e respetivo enquadramento, logística, equipamentos).

Na vertente da estruturação (conceção/programação) formativa, propôs-se: 

  • Avaliar as necessidades de formação existentes tendo em conta quer o perfil e aspirações dos recursos humanos quer as oportunidades de mercado;
     
  • Apreciar a pertinência dos cursos administrados e dos resultados obtidos;
     
  • Definir orientações em matéria de acompanhamento e avaliação micro das ações de modo a melhorar as condições indispensáveis à ampliação dos efeitos sobre os diferentes destinatários-alvo;
     
  • Definir metodologias de ensino assentes na visão de formação como um projeto em contexto, ou seja, desenhada à medida das necessidades e potencialidades locais e integradas em projetos/estratégias de desenvolvimento locais.

 

Fase 2 – Orientações Estratégicas e Formulação de Propostas

Esta fase teve por base os elementos de fundamentação produzidos na fase anterior, os quais permitiram fundamentar um conjunto de estratégias/propostas tendentes ao cumprimento dos do Estudo.

As propostas de intervenção tiveram em conta o cruzamento das duas dimensões analíticas com as perspetivas globais específicas, permitindo assim uma dupla leitura. 

A realização de entrevistas e o reforço das interações estabelecidas com os diversos atores a contactar, via reuniões e secções de “focus group”, foram elementos importantes nesta fase, pois contribuíram para criar dinâmicas que potenciaram os factores em torno dos objetivos perseguidos. 

 

Fase 3 – Disseminação e divulgação do Estudo 

O desenvolvimento de mecanismos eficazes de disseminação e divulgação das conclusões do Estudo, em particular das estratégias propostas, assumiu-se no contexto analítico (formação de públicos vulneráveis) e espacial (territórios rurais de baixa densidade) em causa um factor de particular relevância.

Com efeito, atendendo à delimitação do objeto de estudo – formação de adultos em contextos rurais de baixas densidades – a divulgação e disseminação do Estudo constituiu um elemento basilar para a verificação de grande parte dos objetivos e resultados enunciados, indo muito além do simples corolário do trabalho que envolveu a sua elaboração. O tipo de metodologias e instrumentos utilizados tiveram neste contexto especial importância.   

O método pesquisa/ação que se pretendeu empreender ao longo da elaboração do Estudo, ao implicar a participação dos vários agentes envolvidos (animadores locais, formadores, formandos, entidades empregadoras, atores com fortes conhecimentos – empíricos e/ou científicos) na formação de adultos e na animação dos territórios rurais, apresentou-se, desde logo, como um elemento difusor do Estudo. 

Os instrumentos que potenciaram esta “divulgação preliminar” foram desde a discussão contínua entre o grupo de elaboração e acompanhamento do Estudo, as reuniões com os vários atores com responsabilidades e interesses nestas questões, a realização de focus-group, e até mesmo, a aplicação de inquéritos e entrevistas.

Em relação à divulgação do Relatório Final, a ADRACES consciente da importância que tem a disseminação pretendeu que esta não se confinasse ao seu território de intervenção mas que fosse o mais abrangente possível quer em termos territoriais quer institucionais. 

Neste sentido a Associação, assumindo uma atitude pró-ativa, desenvolveu um conjunto de mecanismos direcionados especificamente para promover o Estudo, destacando-se os seguintes:

  • Realização de um Workshop nas instalações da ADRACES, com participação da equipa técnica que elaborou o Estudo e com entidades/atores que se consideraram relevantes. O Workshop teve início com uma apresentação das principais conclusões do Estudo, seguindo-se o debate e discussão em torno de um conjunto de questões levantados na apresentação feita. A moderação ficou a cargo dos coordenadores do Estudo;
     
  • Realização de Seminários nos quatro concelhos de intervenção da ADRACES (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão). Foi divulgada às comunidades locais de forma a favorecer a participação de um maior número de pessoas e interessados;
     
  • Uma 1º Tiragem com as principais conclusões e recomendações do Estudo, enviada: a Associações Desenvolvimento Local e Empresariais; a Centros de Emprego, a entidades acreditadas pelo INOFOR/IQF, a autarquias e bibliotecas públicas situadas em territórios rurais e a entidades que têm sido parceiras (nacionais e internacionais) da ADRACES em projetos de desenvolvimento;
     
  • Versão de síntese do Estudo em formato digital (em CD-Rom e no site da ADRACES);
     
  • Divulgação da existência de Estudo em revistas da especialidade e nos jornais locais/regionais.

 

Destinatários:

  • Comunidade local
  • Tecido empresarial local
  • ADL´s
  • Instituições Formadoras
  • Animadores locais
  • Outras Associações
  • ADRACES
  • Formadores
  • Formandos

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES (coordenador)
  • Tecido empresarial local
  • ADL´s
  • Instituições Formadoras
  • Outras Associações
  • Formadores
  • Formandos

 

Local de implementação:

BIS

 

Resultados / Produtos:

  • Os impactos esperados visaram, desde logo, melhorar/reforçar a atuação da ADRACES nos domínios da formação de adultos e da sua integração no mercado de trabalho. Nesta ótica pretendeu-se obter um conjunto de orientações e instrumentos de intervenção estratégica;
     
  • Atendendo à importância das competências técnicas dos animadores/formadores locais e da componente da estruturação das ações de formação foram áreas que mereceram especial atenção e, por isso, onde se obtiveram os impactos mais diretos;
     
  • No âmbito mais geral, e tendo em consideração o facto de o Estudo ter como princípio basilar tratar a problemática da formação de adultos de uma forma “territorializada” e contextualizada com as estratégias de desenvolvimento local, o Estudo promoveu a articulação entre o desenvolvimento de empregos locais, a coesão social e o crescimento económico do território;
     
  • Neste quadro foi dado especial relevo a um novo conceito que o Estudo desenvolveu e que é o da Animação Económica para o Desenvolvimento (AED). Este constituiu a matriz teórica que orientou as diferentes fases e processos do Estudo, e ao mesmo tempo apresentou-se como um instrumento ativo na busca de orientações e respostas para a problemática do desenvolvimento local, em especial o dos territórios rurais;
     
  • (Re)lançado o debate/discussão acerca da problemática da formação de adultos em contextos rurais. Para tal foi patrocinado o envolvimento de um conjunto de atores/entidades com conhecimentos e experiências nos domínios da formação;
     
  • Conceito de “Animação Económica para o Desenvolvimento”;
     
  • “Territorialização” das ações de formação/inserção profissional de forma a inscrevê-las nas dinâmicas de desenvolvimento local;
     
  • Diagnóstico prospetivo acerca de modelos/metodologias que permitam melhorar a eficácia das ações de formação e inserção profissional em territórios rurais;
     
  • Disseminação de metodologias de formação e de promoção da empregabilidade eficazes, já experimentadas em públicos e territórios vulneráveis;
     
  • Caracterização dos perfis profissionais para animação socioeconómica em contextos rurais;
     
  • Sistematização das necessidades de formação e de fixação de recursos estratégicos de conceção e coordenação das ações de formação;
     
  • Avaliação das metodologias e conteúdos programáticos;
     
  • Apresentação de um conjunto de propostas de forma a reforçar a capacidade formativa da ADRACES (formação de formadores, logística e equipamentos);
     
  • Diagnóstico e avaliação das ações de formação desenvolvidas e dos resultados obtidos;
     
  • Levantamento das necessidades de formação existentes tendo em conta o perfil e aspirações dos recursos humanos e as oportunidades de mercado;
     
  • Definição (conceção e programação) de metodologias de ensino desenhadas à medida das necessidades e potencialidades locais e integradas em projetos/estratégias de desenvolvimento.

 

Calendarização:

2007

 

Programa de financiamento:

POEFDS

 

 

 

Reflectir

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Cooperação Nacional
  • Desenvolvimento Local

 

Descrição:

Numa era de globalização, em que se pretende atenuar as assimetrias entre os territórios, o investimento na promoção do desenvolvimento rural continua a ser uma temática atual, e sobre a qual devemos reflectir; esta reflexão deve incidir sobre o que foi feito, evidenciando as boas práticas, através das experiências dos stakeholders envolvidos em processos de dinamização territorial a diferentes níveis.

A ADRACES e a ADRUSE têm uma vasta experiência de atuação no desenvolvimento rural, que lhes advém de um longo e intenso trabalho no terreno e com as comunidades locais. Através de diferentes Programas ambas as Associações têm procurado travar os problemas sentidos nos territórios rurais, nomeadamente o seu isolamento face ao resto do país. De facto, um dos programas mais marcantes na intervenção das duas Entidades tem sido o PIC LEADER, o qual tem sido gerido por ambas desde 1991.

Considerámos que seria importante conhecer, de forma mais detalhada, o trabalho desenvolvido por ambas as Entidades, numa perspetiva de comparação entre duas Associações que prosseguem o mesmo fim e têm tido uma atuação similar, em dois territórios diferentes, mas com muitas características e problemáticas idênticas.

O estudo comparativo do desempenho pareceu-nos um exercício importante, mas demasiado ambicioso, não sendo assim esse o alvo da presente candidatura. Porém, apreciar comparativamente a execução do PIC LEADER +, nomeadamente ao nível da seleção de um mesmo tema federador e a sua transferência para o Plano de Desenvolvimento Local e, por conseguinte, para o território alvo, julgámos ser algo passível de execução e ainda uma mais-valia para as Associações envolvidas e seus beneficiários.

Assim sendo, a operacionalização da candidatura permitiu a troca de experiências entre estes territórios, envolvendo as duas Associações e, através delas, os investidores e outros atores locais, ao nível do desenvolvimento e implementação de um mesmo tema federador do PIC LEADER +.

Com base na atuação das duas Associações e na análise de casos particulares, nalgumas temáticas, procurou-se uma partilha de know-how em domínios chave para a sua intervenção, como são a animação territorial e a promoção do empreendedorismo. Mas como consideramos que o nosso trabalho só faz sentido porque temos pessoas nos territórios, elas foram envolvidas ativamente neste estudo, quer pela sua visão crítica em relação ao nosso desempenho, quer pela sua experiência direta enquanto promotores de projectos LEADER +.

A concretização de uma discussão desta natureza, permitiu às Associações um enriquecimento e aperfeiçoamento de competências em áreas fundamentais para o seu desempenho, como são o trabalho em parceria e o envolvimento de vários stakeholders na definição/encontro de soluções para as problemáticas do desenvolvimento rural.

Sumariamente, com este projeto pretendeu-se desenvolver um conjunto de atividades, com a participação de actores de ambos os territórios, que permitiram identificar práticas de desenvolvimento rural, através da gestão do PIC LEADER +, onde foram refletidos sucessos e insucessos e o cruzamento de diferentes olhares críticos.

Consideramos que este trabalho foi importante no repensar de estratégias futuras, sejam elas conjuntas (entre ambos os territórios alvo) ou isoladas, sendo ainda um instrumento importante para pares, que trabalham nesta área.

 

Objetivos gerais:

Objetivos gerais

Promoção do desenvolvimento rural, através do empowerment dos stakeholders na animação territorial.

Objetivos específicos

  • Partilha de know-how, entre técnicos de ambas as Associações, ao nível da implementação e execução do PIC LEADER +;
     
  • Cruzamento de diferentes olhares acerca da implementação e execução do PIC LEADER +;
     
  • Definição de uma abordagem territorial, a partir das aprendizagens sistematizadas.

 

Ações:

A operacionalização desta candidatura obrigou a três grandes ações, que integraram um conjunto de atividades:

Ação n.º 1 – Grupos de Trabalho

Os técnicos afetos ao projeto reuniram-se presencialmente e/ou virtualmente (MSN e/ou Skype), por forma a executar as atividades.

Através das três atividades aqui propostas, pretendeu-se avaliar a execução dos PDL’s, com especial atenção para a concretização de metas (potencialidades e constrangimentos) e complementaridades com outros programas do QCA. Paralelamente, foi ainda um resultado desta ação uma caracterização dos públicos-alvo das Associações e dos sectores dominantes dos territórios, bem como aprendizagens para o futuro.

As conclusões desta ação foram discutidas com os stakeholders do território.

 

Ação n.º 2 – Workshops Temáticos

Encontros entre os diferentes intervenientes nos projetos LEADER, subordinados à temática do desenvolvimento rural, com particular incidência nas seguintes áreas:

  • Diversificação da atividade agrícola e empreendedorismo;
  • Competências e qualificação;
  • Desenvolvimento social.

 

Ação n.º 3 – Sistematização das Aprendizagens

O trabalho desenvolvido nas ações anteriores culminou num documento de trabalho com carácter prospetivo e representativo das opiniões dos stakeholders dos territórios envolvidos. Por outro lado, e para que o território alvo do estudo acompanhasse o desenvolvimento do mesmo, implementou-se um plano de comunicação, através de publicações de artigos na imprensa local dando conta da execução das atividades.

 

Destinatários:

  • Territórios
  • Agentes
  • ADL’s

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES
  • ADRUSE

 

Local de implementação:

  • Território ADRACES
  • Território ADRUSE

 

Resultados / Produtos:

  • Consideramos que a realização do estudo, enquanto uma reflexão crítica do trabalho desenvolvido, permitiu desenvolver um trabalho mais profícuo nos territórios de intervenção das duas Associações, na medida em que, por um lado, foram identificados os constrangimentos sentidos e, por outro lado, equacionaram-se soluções para melhores desempenhos técnicos e institucionais;
     
  • O estudo teve um carácter prospetivo. Foi orientado para uma partilha e sedimentação de propostas comuns, e a construção de um fundo documental comum às duas Associações, permitindo uma estreita colaboração entre ambas;
     
  • Os laços institucionais e técnicos entre a ADRACES e a ADRUSE saíram reforçados, sendo que o trabalho em parceria, quer do ponto de vista das Associações, quer do ponto de vista dos territórios, foi muito mais além desta candidatura, consubstanciando-se em novos projetos, de carácter formal e informal.

 

Calendarização:

2007

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

A Floresta como Factor de Atratibilidade e Desenvolvimento dos Territórios

Área(s) temática(s) de intervenção:

  • Ambiente e Sustentabilidade
  • Desenvolvimento Local
  • Floresta
  • Animação territorial

 

Descrição:

Enfoque na questão da sensibilização e educação florestal e ambiental. O Projeto "A Floresta como Factor de Atratibilidade e de Desenvolvimento dos Territórios" pretendeu dar um contributo para a valorização dos territórios rurais através do uso dos recursos florestais de forma sustentável e visou um maior envolvimento entre os vários agentes locais, nas dinâmicas de desenvolvimento económico, social e ambiental. 

O grande ponto de partida para a realização deste projeto foi conhecer de que modo pode a população que possui floresta e a população em seu redor, beneficiar deste recurso natural vivo dos territórios de intervenção dos parceiros do projeto de cooperação territorial.

Em termos operacionais, a metodologia seguida passou por estabelecer uma rede de contactos-parcerias com associações de produtores florestais (e/ou entidades que se consideraram relevantes para atingir os objetivos do projeto - empresas ligadas ao ramo florestal, associações de caça e pesca, escolas, etc.) de forma a envolvê-las em ações concretas no terreno, no desenvolvimento e criação de conhecimento sobre o sector e na divulgação de informação junto das populações locais. 

O projeto passou ainda por criar atividades de animação e dinamização territorial como workshops e ateliês que consistem em ações de educação e sensibilização ambiental através da realização de ateliês de informação e formação em escolas dos territórios de abrangência do projeto. Estas ações dirigem-se preferencialmente ao público mais jovem. A educação e sensibilização sobre as questões do ambiente e de espaços rurais são um instrumento fundamental para a tomada de consciência e capacidade de decisão das questões que envolvem o ambiente e a qualidade de vida. 

Criado, em cada um dos territórios que integram o projeto, um Núcleo de Apoio Territorial que reforçou os mecanismos de participação da sociedade civil e que assegurou a programação e organização de ações de formação ambiental, o estabelecimento de contactos de proximidade entre produtores e associações / cooperativas florestais, a gestão de informação, através da compilação e divulgação de indicadores sobre o sector ambiental e florestal, legislação e documentação técnica. 

Na medida em que a utilização dos recursos naturais deve ser feita de forma consciente é imprescindível um bom conhecimento da realidade e capacidade de prever consequências das intervenções humanas.

 

Objetivos gerais:

  • Promover e consolidar o associativismo florestal e a melhoria do desempenho das estruturas organizativas das florestas;
     
  • Implementar um modelo de trabalho de gestão sustentável da floresta, quer entre as associações florestais envolvidas no projeto quer entre os proprietários florestais privados, de modo a minimizar o consumo dos recursos naturais;
     
  • Ter carácter pedagógico e experimental através de ações de sensibilização, formação e educação para uma cultura de proteção ambiental e florestal;
     
  • Contribuir para a definição e execução de metodologias e políticas florestais inovadoras, constituindo um espaço para desenvolvimento e aplicação de novos modelos e conhecimentos sobre o sector florestal, transferíveis para outros territórios e contextos;
     
  • Promover a criação de áreas com dimensões consideráveis que permitam a viabilidade da gestão florestal;
     
  • Promover ações com efeito catalizadoras na revitalização do mundo rural, assegurando padrões elevados de qualidade ambiental e fomentando a recuperação de espaços florestais afetados por incêndios;
     
  • Incentivar iniciativas de diversificação que tenham como base a experimentação, lançamento e comercialização de produtos da floresta, tais como: cogumelos, plantas medicinais e aromáticas, mel, etc.;
     
  • Aumentar o rendimento das explorações florestais e agro-florestais (incluindo a promoção de atividades de cinegética e de pesca, turismo e lazer) de forma a torná-los rentáveis e sustentáveis economicamente;
     
  • Promover a cooperação entre agentes ligados às várias áreas das atividades do sector florestal;
     
  • Recuperação e valorização de sistemas naturais urbanos e promoção da biodiversidade, melhoria dos parâmetros ambientais, designadamente, da qualidade da paisagem envolvente;
     
  • Apoiar a conservação e valorização dos espaços florestais de alto valor ecológico e arborização de incultos e áreas agrícolas marginais;
     
  • Promover formas de exploração dos espaços florestais que sejam geradoras de emprego.

 

Ações:

  • Workshop "Floresta como Factor de Atratibilidade e de Sustentabilidade dos Territórios Rurais";
  • Página Web "Floresta como Factor de Atratibilidade e de Sustentabilidade dos Territórios Rurais";
  • Boletim Informativo;
  • Workshops Locais (workshops temáticos);
  • Educação Ambiental (realização de encontros nas escolas e celebração do dia da árvore e dia do ambiente);
  • Loja da Terra / Exposição Ambiental;
  • Ateliês nas Escolas.
  • Apoio técnico a associações de produtores florestais;
  • Atividades de formação e sensibilização;
  • Troca de experiências e boas práticas entre os parceiros.

 

Destinatários:

  • Territórios
  • Agentes
  • ADL’s

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • ADRACES – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RAIA CENTRO-SUL
  • ADERES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL ESTRELA-SUL

 

Local de implementação:

  • BIS
  • Estrela Sul

 

Resultados / Produtos:

  • Contributo para a valorização dos territórios rurais através do uso dos recursos florestais de forma sustentável e visa um maior envolvimento entre os vários agentes locais, nas dinâmicas de desenvolvimento económico, social e ambiental;
     
  • A cooperação foi fundamental para o debate construtivo de ideias, atuando como uma metodologia concreta para formular e implementar iniciativas que resultem de uma reflexão participativa sobre as oportunidades e potencialidades dos territórios locais;
     
  • Maior conhecimento de que modo pode a população que possui floresta, e a população em seu redor, beneficiar deste recurso natural vivo dos territórios de intervenção dos parceiros do projeto de cooperação territorial;
     
  • Rede de contactos-parcerias com associações de produtores florestais (e/ou entidades que se considerem relevantes para atingir os objetivos do projeto - empresas ligadas ao ramo florestal, associações de caça e pesca, escolas, etc.) de forma a envolvê-las em ações concretas no terreno, no desenvolvimento e criação de conhecimento sobre o sector e na divulgação de informação junto das populações locais;
     
  • Atividades de animação e dinamização territorial como workshops e ateliês que consistiram em ações de educação e sensibilização ambiental através da realização de ateliês de informação e formação em escolas dos territórios de abrangência do projeto. Estas ações dirigiram-se preferencialmente ao público mais jovem. A educação e sensibilização sobre as questões do ambiente e de espaços rurais são um instrumento fundamental para a tomada de consciência e capacidade de decisão das questões que envolvem o ambiente e a qualidade de vida;
     
  • Criado, em cada um dos territórios que integram o projeto, um Núcleo de Apoio Territorial para a compilação e divulgação de indicadores sobre o sector ambiental e florestal, legislação e documentação técnica;
     
  • Maior conhecimento da realidade e capacidade de prever consequências das intervenções humanas;
     
  • Debate construtivo de ideias, reflexão participativa sobre as oportunidades e potencialidades dos territórios locais. 

 

Calendarização:

2007-2008

 

Programa de financiamento:

LEADER+

 

 

 

"EQUAL - de igual para igual" - Guia de Práticas Promissoras

Área(s) temática(s) de intervenção:

Animação Territorial e Criação de Atividades em meio Rural

 

Descrição:

EQUAL de "Igual para Igual" - Acrescentar valor às práticas e processos de desenvolvimento, às organizações e território envolvidos e às políticas de emprego e formação, através da promoção da participação ativa das pessoas, comunidades, e organizações, as quais tiveram um papel determinante na apropriação sustentada dos processos de mudança e desenvolvimento, com bases nas potencialidades, necessidades e aptidões dos locais envolvidos.

 

Objetivos gerais:

Objetivos gerais:

  • Criação de uma rede sustentável, ativa e efetiva de investigação, elaboração e implementação de ações inovadoras, destinadas a aumentar o espírito empreendedor nas zonas rurais, através da criação de iniciativas geradoras de emprego para o público-alvo com maiores dificuldades de integração laboral.

 

Objetivos específicos:

  • Conhecer outras realidades e formas de atuação, no sentido de reforçar o espírito de iniciativa e as capacidades coletivas e individuais dos intervenientes, fatores que contribuirão definitivamente para o êxito do trabalho desenvolvido nas respetivas regiões. Promover a inserção laboral internacional, essencialmente a dos jovens;
     
  • Realizar o estudo dos fatores que provocam dificuldades de auto-emprego nas zonas rurais e das possíveis soluções suscetíveis de ser transferíveis;
     
  • Desenvolver, investigar e experimentar metodologias diversificadas, inovadoras e integradas de promoção do espírito empresarial nas zonas rurais;
     
  • Elaborar documentos detalhados e definir estratégias comuns de difusão das ações inovadoras que facilitem e promovam o empreendorismo nas zonas rurais, no sentido de influenciar as políticas nacionais.

 

Ações:

  • Elaboração de um Guia de Práticas Promissoras baseado nas experiências territoriais de cada parceiro e na experiência transnacional, com o fim de servir como pedagogia de trabalho para outros territórios;
     
  • Criação do Portal Internacional do Empreendedor para que a pedagogia tenha uma amplitude internacional e, ao mesmo tempo, contar com os contributos de outros territórios;
     
  • Criação de uma envolvência empresarial favorável a emergência de Iniciativas Empresariais;
     
  • Atividades Paralelas:
     
    • Desenvolvimento de auditorias territoriais: Estudo e investigação dos mercados de trabalho locais;
       
    • Intercâmbios;
       
    • Visitas e intercâmbios de formadores, animadores, empreendedores e beneficiários do projeto;
       
    • Organização de encontros empresariais;
       
    • Jornada de apresentação do projeto transnacional e nacional;
       
    • Jornada de motivação e sensibilização da rede para a utilização dos instrumentos criados.
       

 

Destinatários:

  • Formadores;
  • Animadores;
  • Empreendedores e beneficiários do projeto.

 

Parceiros e função da ADRACES na parceria:

  • Portugal - Empreender para desenvolver - ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul
  • França - Emprego e Local Novas atividades em Franche-Comté (ELAN)
  • Espanha Iniciativas de Desenvolvimento Comarcal ( INDECO)

 

Local de implementação:

ADRACES  - Vila Velha de Ródão

 

Resultados / Produtos:

1. Guia de Práticas Promissoras - Animação Territorial e Criação de Atividades em Meio Rural.

 

Calendarização:

2007/2008

 

Programa de financiamento:

Programa -  EQUAL - "de Igual para Igual"

 

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